tag:blogger.com,1999:blog-72724839070694796832024-02-18T17:40:31.066-08:00ROSANE ITABORAI"Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém." (Rm. 11.36)Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.comBlogger189125tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-14776773468083511282016-09-05T06:10:00.002-07:002016-09-05T06:54:12.992-07:00TUDO QUE NÃO É FEITO POR FÉ É PECADO<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOAlUT8CWHRCAh8xoBbsySKXOaOmVsP173mAn9ByiR9nzDewvLR-le8nvl9879hYX5LOX1sU-hHKPh7aR6W2sCT3lLMQpG35OMqz4YsSRsorrUDuCNmd1Jvs9Qteonm8jHLOk8xbBreXU/s1600/fe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOAlUT8CWHRCAh8xoBbsySKXOaOmVsP173mAn9ByiR9nzDewvLR-le8nvl9879hYX5LOX1sU-hHKPh7aR6W2sCT3lLMQpG35OMqz4YsSRsorrUDuCNmd1Jvs9Qteonm8jHLOk8xbBreXU/s320/fe.jpg" width="293" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;">Estas palavras do apóstolo Paulo: “tudo o que não é feito com fé, é pecado” (Rm 14:23) - são verdadeiras em mais de um sentido. Deus não se agrada quando não dou valor à moralidade ! Deus se agrada quando eu me refiro à probidade, à temperança ou qualquer outra virtude humana, com elogio e respeito. Mas depois de ter dado a essas coisas seu legítimo valor, sabem o quê eu acrescentarei ? Isto: todas as virtudes puramente humanas, são parecidas com aquelas pequenas conchas que servem de moeda em certas partes da Índia. Eles servem para comprar na Índia, mas na Europa não têm valor algum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;">Analogamente, as virtudes humanas podem servir como moeda corrente aqui embaixo, mas no alto não servem para nada. Se você não tem algo melhor que sua própria excelência, você não entrará jamais no céu. Sem dúvida, se devesse passar minha vida no meio do povo indiano, eu teria que ter muitas conchas; mas se devo viver num país civilizado, uma outra moeda me é necessária. Assim, a probidade, a temperança e outras coisas semelhantes, são muito boas para a terra, e quanto mais vocês as possuírem, mais lhes valerá. Todas as coisas que são justas, puras, amáveis e de boa reputação, eu lhes exorto, meus irmãos, à procurar e praticar; mas ao mesmo tempo lhes declaro, lhes é necessário mais para entrar no céu. Sem a fé, todas essas coisas reunidas não têm nenhum valor diante de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; letter-spacing: 0.001235px; line-height: 14.82px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;">As virtudes, sem a fé, são pecados caiados por fora e nada mais. A obediência sem a fé (admitindo que isso fosse possível) não seria mais que desobediência disfarçada. A incredulidade anula tudo. É a mosca que deteriora o perfume (Ec 10:1); é a erva venenosa que envenena o jarro (2 Reis 4:38-41). Se possuíssemos todos nós a pureza mais amável, a filantropia mais generosa, a simpatia mais desinteressada, o gênio mais nobre, o patriotismo mais devotado, a integridade mais conscienciosa, mas não tivéssemos a fé, não temos nada. Sem a fé, diz o Apóstolo, é impossível agradar a Deus.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; line-height: 24.5333px;">C.H. Spurgeon</span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-35137632779822308632015-02-01T16:46:00.003-08:002015-02-01T16:54:18.371-08:00O evangelho anátema<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjm0ZGaMELG37OCKKLYMgCC3k2lN77B_8Xhqxd3DRD6d00ux0TrbXfA2NzClY0qbsmN2QSAVcAHPdq1qtqXeTq1UUqVnDrehHUYKO-JItnuAzJ3W8uyCZAI93svLlsEN5ifYEGVZyeB2M/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjm0ZGaMELG37OCKKLYMgCC3k2lN77B_8Xhqxd3DRD6d00ux0TrbXfA2NzClY0qbsmN2QSAVcAHPdq1qtqXeTq1UUqVnDrehHUYKO-JItnuAzJ3W8uyCZAI93svLlsEN5ifYEGVZyeB2M/s1600/images.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Ao comentar o fato de que o Diabo usou as Escrituras quando da tentação de Jesus, o Padre Antonio Vieira afirmou que “a palavra de Deus usada com sentido diverso daquele pretendido por Deus ao proferi-la é palavra do Diabo”. Isso é coerente com a dura recomendação do apóstolo Paulo: “Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja anátema -- amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja anátema -- amaldiçoado!” (Gl 1.8-9).</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">A maneira como a subcultura religiosa cristã, inclusive evangélica, interpreta e se apropria de textos bíblicos selecionados resulta num “outro evangelho”. Os textos bíblicos (mal interpretados) são transformados em clichês, e o conjunto dos clichês implica uma lógica absolutamente distinta da mensagem, vida e obra de Jesus.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Tome por exemplo a maneira como geralmente se interpreta a afirmação do apóstolo Paulo “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28). O texto é exaustivamente usado para confortar pessoas vitimadas por uma tragédia ou infortúnio: “Não se preocupe, isso aconteceu porque Deus tem algo melhor para você”; “Deus fecha uma janela e abre uma porta”; “Deus sabe o que faz, ele está preparando algo grande para a sua vida”. Imagine o coração da mãe que ao sepultar o filho ouve como palavra de conforto a sugestão de que Deus levou seu filho porque deseja dar-lhe algo mais valioso, e que, ao fim, diante do bem maior, ela agradecerá pela morte do filho. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Bastaria ler o texto em seu contexto. O texto completo diz que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que foram chamados segundo o seu propósito”, a saber, “serem formados à imagem de seu filho Jesus, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. O bem para o qual concorrem todas as coisas é a formação da imagem de Jesus naqueles que amam a Deus. Isso não significa que você teve seu carro roubado porque Deus quer dar-lhe um carro melhor, ou que o roubo do seu carro acabou sendo bom para você, pois o seguro paga mais do que você conseguiria vendendo o carro (risos). Também não quer dizer que sua demissão se explica pelo fato de Deus estar preparando um emprego muito melhor para você. Romanos 8.28-30 significa -- como diz a nota de rodapé da tradução da Nova Versão Internacional -- que “em todas as coisas Deus coopera com aqueles que o amam, para trazer à existência o que é bom”, sendo que o que é bom é a imagem de Jesus Cristo.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Outro exemplo do “evangelho anátema” está baseado na afirmação de Jesus “se vocês tiverem fé e não duvidarem poderão dizer a este monte: ‘Levante-se e atire-se no mar’, e assim será feito. E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão”. Desse episódio resulta o clichê “a fé remove montanhas”.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Evidentemente, Jesus não está ensinando como podemos nos valer da oração e da fé para promover nosso próprio conforto e satisfação pessoal. A montanha à qual Jesus se refere não representa um obstáculo qualquer na vida dos seus discípulos. Você não pode usar esse texto como motivação e garantia de superação de obstáculos. Jesus está se referindo ao monte Sião e, consequentemente, profetizando contra Jerusalém.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Jesus cita os profetas Jeremias e Joel: “Sião é como uma figueira estéril”. O contexto de Mateus 21.18-22 informa que o monte que abriga o templo é agora covil de ladrões e bandidos. E por isso sofrerá juízo. Jesus sabe perfeitamente que a mesma multidão que gritava “Hosana ao Filho de Davi” escolherá Barrabás, e gritará a respeito dele, Jesus, “Crucifica-o”. O Messias será rejeitado em Jerusalém. O povo de Jerusalém não o receberá pela fé. E o monte Sião deixará de ser o lugar central da relação entre Deus e o seu povo. O monte Sião será deslocado, a montanha mudará de lugar quando surgir um povo que tem fé. O apóstolo Paulo, em Gálatas 3.7, resume o ensino de Jesus dizendo que “os que são da fé, estes é que são filhos de Abraão”. </span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Jesus, portanto, não está ensinando que a fé é um recurso para que os seus seguidores superem obstáculos, vençam desafios ou realizem todos os seus desejos. “Tudo o que pedirem em oração, se crerem, receberão” não é, de forma alguma, um cheque em branco que Jesus oferece aos seus discípulos. Jesus está afirmando que seus discípulos são o povo da fé, que tira Sião do lugar, e coloca no centro da história um outro monte -- o monte Calvário.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;">Uma casa se faz com tijolos, mas um amontoado de tijolos não é uma casa. Assim também um discurso evangélico se faz com textos bíblicos, mas um amontoado de textos bíblicos não é necessariamente o evangelho de Jesus Cristo. Não raras vezes é um “evangelho anátema”.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;" />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.edrenekivitz.com/" style="margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;" target="_blank">Ed René Kivitz</a></span>Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-86622564726130164402013-12-11T05:35:00.001-08:002013-12-11T05:35:11.564-08:00Tempo que foge!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0-LWUkaEFOqjYUFi5zHMbwyQC5kNJV9i7Av0go1MWOBVs-4IIW0K_IHltkOCmcR5zpMsRJL4EttJobWGEH4S3jQFzfC_ESJMyD2qRcV30QCczlI0p_Zw9U-AgadRHUOyPNlDrTDhmEmw/s1600/jabuticabas....jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0-LWUkaEFOqjYUFi5zHMbwyQC5kNJV9i7Av0go1MWOBVs-4IIW0K_IHltkOCmcR5zpMsRJL4EttJobWGEH4S3jQFzfC_ESJMyD2qRcV30QCczlI0p_Zw9U-AgadRHUOyPNlDrTDhmEmw/s320/jabuticabas....jpg" width="320" /></a></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Contei meus anos e descobri que terei menos
tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como
aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou
displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já não tenho tempo
para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos
inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já não tenho tempo
para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem
prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se
ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero
que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o
milênio.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já não tenho tempo
para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos
parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que
as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis
detalhes organizacionais.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já não tenho tempo
para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são
imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de
“confrontação”, onde “tiramos fatos à limpo”. Detesto fazer acareação de
desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já não tenho tempo
para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes
traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão
Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética.
Minha resposta será curta e delicada: – Gosto, e ponto final! Lembrei-me agora
de Mário de Andrade que afirmou: “As pessoas não debatem conteúdos, apenas os
rótulos”. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Já não tenho tempo
para ficar dando explicação aos medianos se estou ou não perdendo a fé, porque
admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia;
os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do
Rego.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Sem muitas
jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que
sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita
para a “última hora”; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos
marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus. Caminhar perto dessas
pessoas nunca será perda de tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Soli Deo Gloria.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Pr. Ricardo Gondim</span></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">www.ricardogondim.com.br</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-12975161645246484572013-11-22T15:15:00.002-08:002013-11-22T15:15:16.343-08:00A Arte de Não Adoecer<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwTskrXgqNpf9gkJBM50lYQxRpNTWHukRPuFk2IJTwX47YFDlXrWTa6ybPwq4uDb9UfmAnzmDP4TC8JU7UFgS491KXBQmebiIuerRC6lXeZ5l-JqQRndCo9eNtpA4x9XFrU7ePBzktgFk/s1600/bem_estar+(1).png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwTskrXgqNpf9gkJBM50lYQxRpNTWHukRPuFk2IJTwX47YFDlXrWTa6ybPwq4uDb9UfmAnzmDP4TC8JU7UFgS491KXBQmebiIuerRC6lXeZ5l-JqQRndCo9eNtpA4x9XFrU7ePBzktgFk/s320/bem_estar+(1).png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Fale de seus
sentimentos”.<br />
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como:
gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna… Com o tempo a repressão dos
sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar confidenciar,
partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala,
a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Tome
decisão”<br />
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão
acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de
decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e
valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças
nervosas, gástricas e problemas de pele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Busque
soluções”<br />
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a
lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar
a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o
que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em
doença.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Não viva de
aparências”<br />
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está
bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de
peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que
viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu
destino é a farmácia, o hospital, a dor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Aceite-se”<br />
A rejeição de si próprio, a ausência de autoestima, faz com que sejamos algozes
de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se
aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e
terapia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Confie” <br />
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria
liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há
relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se não quiser adoecer – “Não viva
sempre triste”<br />
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom
humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Dr. Dráuzio Varela<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">www.edrenekivitz.com<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-84402717628102785042013-10-19T19:17:00.002-07:002013-10-19T19:17:37.598-07:00A Paz do Contentamento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgflDZjtUsxzsLz6C7M5IjXWFphiDORhh5ulx93kwUNB1p48k_3TcTLa2s4S2jrGRSiR2mmIO2BjzdFAeCdYoXTaVOcvdPAS2hcamYx57pXIWPpZm16ao-rGXXJvvVvcruiWJRObkM2lH4/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgflDZjtUsxzsLz6C7M5IjXWFphiDORhh5ulx93kwUNB1p48k_3TcTLa2s4S2jrGRSiR2mmIO2BjzdFAeCdYoXTaVOcvdPAS2hcamYx57pXIWPpZm16ao-rGXXJvvVvcruiWJRObkM2lH4/s320/1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quanto é necessário para se sentir pleno, realizado? O que precisamos
para vivermos contentes? Por que vivemos num estado crônico de
descontentamento? O casamento nunca é bom o suficiente, o salário está sempre
aquém das nossas necessidades, o corpo sempre tem uns quilinhos a mais, e por
aí vai. Porém, a pergunta que sempre fazemos e que não temos resposta é: Qual o
limite? Quanto é necessário para estar contente?<br />Somos incapazes de lidar com o sucesso e o fracasso, com as conquistas e
derrotas. Não compreendemos o significado da espera, o valor da frustração.
Temos grande dificuldade de nos ajustar às mudanças, principalmente quando elas
nos colocam, mesmo que temporariamente, em situações difíceis.<br />A carta que Paulo escreve aos cristãos de Filipos apresenta um dos testemunhos
mais eloquentes sobre paz do contentamento. Sua experiência em Filipos não foi
nada agradável. Apesar da conversão de Lídia e a libertação de uma jovem que
era abusada comercialmente por homens inescrupulosos, Paulo foi preso e açoitado.
Algum tempo depois, preso em Roma, ele escreve esta carta de gratidão. No
entanto, o espírito de Paulo não encontrava-se preso. Muitas vezes, é de dentro
de uma prisão que descobrimos nossa verdadeira liberdade.<br />Paulo era um homem livre. Não apenas livre, ele era um homem contente,
realizado e em paz. A declaração que demonstra a liberdade que ele gozava é de
uma grandeza sem precedentes: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque
aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado
como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho
experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de
escassez” (Fp 4.11 e 12). Viver contente em qualquer situação é uma realidade
possível.<br />É interessante notar que várias palavras tomam outro significado quando
incluímos Deus nelas. A palavra que Paulo usa para contentamento é “autarkeia”,
da mesma raiz da palavra “autarquia”, que significa “suficiência própria”,
“autossatisfação”. Um amigo meu da Marinha disse que quando uma esquadra sai
para uma missão, eles chamam de “autarquia” – eles têm tudo o que necessitam
para aquela missão. Para Paulo, a autossuficiência, ou autossatisfação, não diz
respeito a algum estado de independência, mas uma consciência de que Deus
sempre provê o necessário. Ele tem o que precisa, nem mais, nem menos.<br />Para Paulo, o contentamento (autarkeia) era esta capacidade dada por Deus de
ter uma cosmovisão que incluía Deus e seus caminhos misteriosos; uma
flexibilidade que o tornava mais aberto para aceitar novas dimensões da
realidade. Este estado constante de contentamento veio através de um longo
processo de aprendizado. Ele mesmo diz que “aprendeu a viver contente em toda e
qualquer situação”. Como? Parece-me que duas disciplinas espirituais foram
fundamentais neste longo caminho de aprendizado: oração e meditação.<br />A ansiedade sempre foi um grande obstáculo ao contentamento. Muitos
encontram-se presos nas memórias do passado e nas incertezas do futuro.
Enquanto nos debatemos com o passado e o futuro, o presente é dominado pela
ansiedade. Como Paulo lida com isto? Ele ora. “Não andeis ansiosos de coisa
alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições,
pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede
todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”
(Fp 4.6 e 7). Em suas orações, Paulo suplica e agradece. A preposição “com”
(súplica com ações de graças) une estes dois aspectos da oração.<br />Somos levados a ser gratos por aquilo que julgamos que é bom e suplicar por
aquilo que julgamos não ser bom. Suplicamos por uma coisa e agradecemos por
outra. Paulo não separa. Este é um princípio do contentamento: entrega
confiante e gratidão constante. O contentamento nasce da certeza de que Deus
sempre ouve e responde nossas súplicas. Teremos sempre o suficiente. Paulo
estava privado de liberdade, mas tinha ampla suficiência em tudo. Suas
experiências com a humilhação e pobreza não limitaram sua gratidão nem sua consciência
de que Deus sempre provê tudo o que é necessário.<br />O resultado do longo exercício espiritual da súplica com gratidão fez com que
Paulo experimentasse uma paz divina que é maior do que a lógica humana. Uma paz
interior que envolve coração e mente em Cristo. Suas emoções, sentimentos,
valores e conceitos estavam seguros em Cristo.<br />A prática da meditação foi outro recurso espiritual na formação de um espírito
contente em Paulo. “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é
respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o
que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o
que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e
ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco” (Fp
4.8 e 9). Paulo procurava ocupar sua mente com aquilo que é verdadeiro, justo,
amável.<br />Uma das causas do descontentamento vem das mentiras que nossa mente abraça.
Estamos cercados por elas. Estão presentes nos programas e propagandas na TV,
nos debates políticos, nos outdoors. A mente de Paulo não se ocupava com estas
coisas. O contentamento é fruto de um longo processo no qual nossas mentes são
envolvidas num outro cenário de verdade, justiça e graça.<br />Além de meditar nas gloriosas e libertadoras verdades de Deus, ele também
incentivava seus leitores a meditar e observar a vida dos santos. Convidava
seus leitores a observarem suas palavras e seu comportamento. Em nossa cultura
somos levados todos os dias a ouvir e aprender com celebridades fúteis,
políticos inescrupulosos, religiosos vazios e vaidosos. Temos uma lista enorme
de mulheres e homens que nos deixaram exemplos e palavras de grande inspiração
e valor.<br />Este é o testemunho eloquente de Paulo: “aprendi a viver contente em toda e
qualquer situação”. Noutras palavras: “aprendi a encontrar, dentro de mim, uma
satisfação intensa e real no meio de qualquer situação”. Não era a riqueza ou a
pobreza, nem a honra ou a humilhação que iriam determinar o estado do seu espírito,
mas a consciência da suficiência da graça de Deus nele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pr. <span style="color: #333333; text-decoration: none; text-underline: none;">Ricardo Barbosa de Sousa</span></span><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-44079485797921875622013-09-15T12:39:00.002-07:002013-09-15T13:21:32.718-07:00AMA E FAZ O QUE QUISERES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZk2KdvANFHghxx9IMGe8X-5KGM-hjIF7U-_Q4b-I7IIGrUtMHN0UZ4ZFoE5ul2AkETO9pX-7srjVh9P8o-vnLKo-1Q-rFgDges8ldUcfg4jNhx6E52BB6U8cdwpS42K-NPR7XoxpXODs/s1600/amor-deus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZk2KdvANFHghxx9IMGe8X-5KGM-hjIF7U-_Q4b-I7IIGrUtMHN0UZ4ZFoE5ul2AkETO9pX-7srjVh9P8o-vnLKo-1Q-rFgDges8ldUcfg4jNhx6E52BB6U8cdwpS42K-NPR7XoxpXODs/s320/amor-deus.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Os debates morais têm em suas entrelinhas a discussão a
respeito das fontes de autoridade para a normatização do que é aceitável e
permitido, o que deve ser coibido e proibido. Existem várias fontes normativas:
as escolas filosóficas, a ciência, a racionalidade (modernidade) e a
subjetividade (pós modernidade) humanas, a antropologia e as construções
culturais, são exemplos de critérios que ao longo do tempo vêm sendo usados
para a definição do certo e errado. Mas não há dúvidas de que os textos
sagrados são a fonte por excelência para um grande contingente de pessoas,
notadamente as inseridas nas tradições religiosas: a Torah para os judeus, a
Bíblia para os cristãos, o Corão para os islâmicos.</span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">A Bíblia não pode
ser lida de maneira literal e estática. Suas orientações éticas devem ser
atualizadas. É necessário identificar o momento histórico e os contextos social
e cultural em que foram pronunciados, buscar a inteligência das orientações, e
verificar como se aplicam em diferentes períodos e circunstâncias.<span class="apple-converted-space"> </span></span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Os conflitos entre
as normatizações bíblicas e os dilemas éticos do mundo contemporâneo são cada
vez mais complexos. O herói bíblico Josué, sucessor de Moisés e comandante
responsável por conduzir o exército de Israel na posse da terra prometida,
seria hoje condenado como criminoso de guerra acusado de crime contra a
humanidade e genocídio, nos termos dos acordos internacionais, como a Convenção
de Genebra e o Estatuto de Roma, que regem a Corte Penal Internacional, o
Tribunal de Haya.</span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Caso o encontro entre
o apóstolo Paulo e Onésimo ocorresse hoje, Filemon seria denunciado no
Ministério Público e acusado do crime de exploração de trabalho escravo. Também
seria impensável hoje em dia a condição da mulher nos tempos bíblicos, como por
exemplo a situação em que Ló oferece suas duas filhas virgens para que sejam
violentadas pela multidão e assim evitar evitar o assassinato xenófobo de
hóspedes estrangeiros.</span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">As leis reguladoras
do divórcio também sofreram consideráveis ajustes ao longo dos tempos. Previsto
na Torah, a Lei de Moisés, o divórcio era compreendido pela comunidade de
Israel como um direito da mulher repudiada. O repúdio era o ato de rompimento
do vínculo conjugal feito pelo homem insatisfeito com sua mulher. Ao oferecer
carta de divórcio, o homem abria mão da posse da mulher com quem esteve casado
– na sociedade patriarcal judaica a mulher era propriedade econômica do pai e
depois do marido. A mulher repudiada sem carta de divórcio permanecia vinculada
ao ex-marido (que sem a carat de divórcio não era considerado ex), e impedida
de casar-se novamente. A carta de divórcio, portanto, foi uma orientação
reparadora de uma injustiça e um ato de proteção da mulher vitimada pelos
caprichos masculinos. Hoje, entretanto, na maioria das igrejas evangélicas ainda
existe a crença de que “Deus odeia o divórcio”, quando na verdade “Deus odeio o
repúdio que não se faz acompanhar da carta de divórcio”. Jesus era a favor do
divórcio, uma vez que constava da Lei de Moisés. Apenas não era favorável ao
divórcio “em qualquer situação”, e nesse caso se alinhava à visão conservadora
do rabino Shammai, em detrimento da postura mais flexível do rabino Hilel. A
sociedade contemporânea, chamada secular, por sua vez, sequer compreende o fato
de que divórcio e novo casamento sejam tratados como tabús nas comunidades
religiosas.</span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Estes poucos
exemplos servem para demonstrar as razões da suspeita de que a Bíblia seja um
livro desatualizado em termos de normatizações para a vida em sociedade. É
necessário compreender, entretanto, que Jesus ressignifica a Lei de Moisés e
eleva a régua do debate a respeito do certo e errado. Manter o debate nas
categorias da Lei implica necessariamente a armadilha do farisaísmo do primeiro
século: julgar a qualidade dos homens com base em comportamentos morais.</span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Sendo verdadeiro
que a moral é o conjunto de práticas aceitas e incentivadas e reprovadas e
coibidas de uma sociedade, a ética pode ser entendida como os critérios através
dos quais são feitos os julgamentos morais. Por exemplo, a escravidão é inadmissível
(costume/moral) pois todos os homens são iguais porque criados à imago Dei
(princípio ético). A lei, por sua vez, é a regulamentação objetiva e formal da
moral. Nesse caso, a escravidão não é apenas um costume (moral) inaceitável,
justificado por um princípio (ética), como também crime (lei).<span class="apple-converted-space"> </span></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Jesus, entretanto,
vai além da lógica ética-moral-lei. Sua proposta para o discernimento do certo
e errado extrapola os princípios da tradição da filosofia e da teologia,
confronta todas as práticas aceitas socialmente e exige a completa
reinterpretação e ressignificação da senso comum social. Por essa razão cura no
sábado, deixa de lavar as mãos antes das refeições, toca os impuros e se deixa
tocar por eles, vive rodeado de pessoas de reputação duvidosa, impede a
adúltera de ser apedrejada, e estabelece comunhão com estrangeiros, dentre
outras atitudes escandalosas para sua sociedade e sua época, mas elogiadas nos
dias de hoje como superação de fundamentalismos, preconceitos e intolerâncias.</span><span class="apple-converted-space" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> </span></span><br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Para encontrar o
caminho a seguir nas encruzilhadas dos dilemas éticos, morais e legais, Jesus
propõe o amor. A vida humana é complexa demais para que todas as questões sejam
resolvidas através de regras e leis. O ser humano é valioso demais para que
seja tratado de acordo com a letra fria das leis e da impessoalidade das
regras. A ética, a moral, e a lei devem servir de referência para as decisões e
relações. Mas toda vez que tiverem a última palavra, a lógica de Jesus estará
invertida, como se “o homem tivesse sido criado para o sábado”. Diante de um
ser humano em conflito a respeito do certo e do errado, vale o amor. Eis o
desafio aos cristãos contemporâneos: viver a proposta de Jesus, interpretada
por Santo Agostinho: “ama e faz o que quiseres”.<span class="apple-converted-space"> </span></span><br />
<br />
<span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Pr. Ed René KIvitz<o:p></o:p></span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Revista Ultimato, Edição 343</span>Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-91537827713410716982013-08-11T16:43:00.000-07:002013-08-11T16:55:53.719-07:00CRENTE DE GAIOLA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuXDwkfaX0Xn4Iw8ICVxgUA4m_ia4FEGH-YsN41NpWIPIxbjSbmF5xhbLajGalVRjDYE8HCA_dcgxy7tynwqhDG28IPIFfkAN3AP4pHzUZXzAxiuicKPDodWP5iHz1lb4hB_kuDjhUydU/s1600/passaro+gaiola.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuXDwkfaX0Xn4Iw8ICVxgUA4m_ia4FEGH-YsN41NpWIPIxbjSbmF5xhbLajGalVRjDYE8HCA_dcgxy7tynwqhDG28IPIFfkAN3AP4pHzUZXzAxiuicKPDodWP5iHz1lb4hB_kuDjhUydU/s320/passaro+gaiola.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="background: white;">Pássaro criado
desde pequeno em gaiola, quando vê a porta aberta, o horizonte arreganhado, e o
céu como um útero sem fim e sem limite — teme, não ousa sair, prefere a
pequenez de alpiste garantido do que a experiência de<span class="apple-converted-space"> </span><span class="textexposedshow">ter asas e voar, de ter canto e com ele seduzir, de ter penas e com elas
se cobrir na chuva, de ter amigos e com eles andar em bando solto, livre,
moleque e alegre; passagardaianamente feliz como nem Manoel Bandeira jamais
conseguiu passagardear.<br /><span class="textexposedshow">Aqui à minha volta há centenas de pássaros livres,
e que vêm pela comida e água que lhes dou; e, hoje, já pelo habito que neles
desenvolvi.</span><br /><span class="textexposedshow">Ficaram habituados à liberdade amiga e
interdependente!</span><br /><span class="textexposedshow">Também tenho outros sete pássaros, todos em
gaiolas. Já abri a gaiola para eles, mas eles não querem ir.</span><br /><span class="textexposedshow">Um ousou pular fora, mas, sem saber que voava,
voltou.</span><br /><span class="textexposedshow">Apenas um papagaio que me foi dado, e que eu via
que sofria numa pequena gaiola, aceitou o convite, e, durante dois dias, ficou
do lado de fora, habituando-se à liberdade, até que partiu...</span><br /><span class="textexposedshow">Vendo esses pássaros, olhando o céu e a liberdade
de ser, penso nos crentes de gaiola.</span><br /><span class="textexposedshow">A Graça é o céu da liberdade, do cuidado do Pai, da
dependência do amor, da entrega a Providencia.</span><br /><span class="textexposedshow">A Graça é a Passagarda que não existe nas gaiolas e
nem nos templos. Mas quem se habitou à gaiola, teme a vida, apavora-se ante a
liberdade, e prefere um exator que doa alpistes em gaiolas-celas do que o
cuidado de um amor limpo e livre, e que apenas adiciona aos cuidados do Pai, o
cuidado de um irmão — meu, aos meus pássaros livres.</span><br /><span class="textexposedshow">Há alguns que já não podem mais provar a liberdade.
Tornaram-se tão enfraquecidos, embora o céu os agasalhe; tão sem vôo, embora
tenham asas; tão incapazes de si mesmos, embora sejam únicos; tão apavorados
ante o que lhes é natural embora voar lhes seja o andar; ou seja: ficaram tão
não-pássaros — que a janela aberta, para entrar e sair lhes é ameaça e risco de
morte.</span><br />
<br />
<span class="textexposedshow">Crente de gaiola! O Céu te chama! A Liberdade
conclama tua alma!</span><br />
<br />
<span class="textexposedshow">O Pai quer cuidar de ti ao ar livre! Tu confias?</span><br />
<br />
<span class="textexposedshow">Nele,</span><br />
<br />
<span class="textexposedshow">Caio</span><span class="apple-converted-space"> </span><br />
<br />
<br />
<span class="textexposedshow"><span style="color: windowtext; cursor: pointer; text-decoration: none;">www.caiofabio.net</span></span><br />
<span class="textexposedshow"><span style="color: windowtext; cursor: pointer; text-decoration: none;">www.vemevetv.com.br</span></span></span></span><o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-12238209689798503262013-06-25T19:49:00.000-07:002013-06-25T19:49:08.274-07:00NOSSO PARADOXO E A NECESSIDADE DE DEMOCRACIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9NIXnymjmqSHpg-saZ3MXUaWpL1AHsqrUYDZpZjKordp8PRpCM4OWy46Lls6Ix4LiAuHF9kK794-zYZcsSzy2jrJnMX6umejNlXA9iM1GTI4tMvTFFHbKuT3NS9PxBR7-Z0UdEtBOzoE/s1600/BANDEIRA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9NIXnymjmqSHpg-saZ3MXUaWpL1AHsqrUYDZpZjKordp8PRpCM4OWy46Lls6Ix4LiAuHF9kK794-zYZcsSzy2jrJnMX6umejNlXA9iM1GTI4tMvTFFHbKuT3NS9PxBR7-Z0UdEtBOzoE/s320/BANDEIRA.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: 9.6pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 12.9pt;">O paradoxo (ou a ambiguidade)
humano faz da democracia a melhor forma de governo jamais desenvolvida, pois,
idealmente, a democracia reconhece tanto a dignidade como a depravação do ser
humano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: 9.6pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por um lado, ela reconhece nossa
dignidade humana, pois se recusa a impor as pessoas que nos governarão sem o
nosso consentimento. Ela nos deixa participar do processo de tomada de decisão.
Ela nos trata com respeito, como adultos responsáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: 9.6pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por outro lado, a democracia
reconhece também a nossa depravação humana, quando se recusa a concentrar poder
nas mãos de poucos, uma vez que isso não é seguro. Assim, faz parte da essência
da democracia dividir o poder e proteger os governantes de si mesmos. Como
Reinhold Niebuhr afirma, “a capacidade do homem para praticar a justiça torna a
democracia possível; mas a inclinação do homem para a injustiça torna a
democracia necessária”.1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">John Stott</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">. <span lang="EN-US" style="color: windowtext;">Por Que Sou Cristão</span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: EN-US; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, p 84.</span><span class="Ttulo1Char"><span lang="EN-US" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; color: #4e4e4e; font-family: 'Lucida Sans Unicode', sans-serif; font-size: 9pt;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<strong><span lang="EN-US" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif; font-weight: normal;">Nota</span></strong><span lang="EN-US" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif;">:1. NIEBUHR, Reinhold. The Children of Light and the
Children of Darkness; A Vindication of Democracy and a Critique of its
Traditional Defenders. </span><span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Arial, sans-serif;">Nisbet, 1945. p.vi.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.9pt; margin-bottom: 9.6pt;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">www.ultimato.com.br<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-78183784249724589012013-04-20T16:41:00.000-07:002013-04-20T16:49:02.857-07:00O BEM<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNnjFhFTS5zgsia_lWkTZb5pVvuU5yBI2MvqpZ6YXir7vBo37_0X_Qebd4aH5qrOZljhsA0RQMPc2tefVWOMc1pNp3pKE6h_7xwU8smjdUvXxTbLnONI8oJJ-aSCBfcDff4w2v-WsHub4/s1600/bem_mal.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNnjFhFTS5zgsia_lWkTZb5pVvuU5yBI2MvqpZ6YXir7vBo37_0X_Qebd4aH5qrOZljhsA0RQMPc2tefVWOMc1pNp3pKE6h_7xwU8smjdUvXxTbLnONI8oJJ-aSCBfcDff4w2v-WsHub4/s320/bem_mal.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na
terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas
dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes
cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória
para sempre. Amém!</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<span style="background-color: white;">Quando rogamos por sermos livres do mal,
denunciamos um conhecimento: o mal é presente, dominante e ameaçador. E
reconhecemos que somos responsáveis pelo bem, uma vez que podemos pedir ajuda
para vencer a maldade.</span><br />
<span style="background-color: white;">O mal, porém, é como a escuridão: assim como a
escuridão só é possível pela falta da luz, e, só assim, se torna dominante, a
presença do mal só é possível pela ausência do bem.</span><br />
<span style="background-color: white;">Quando rompemos com o DEUS do Universo,
tornamo-nos a antítese de tudo o que ele decidira que seríamos: ao invés de nos
mantermos como refletores da vida do DEUS, demos ao mal, que só existia como
teoria, presença histórica.</span><br />
<span style="background-color: white;">O mal se tornou o conteúdo de nossa natureza, de
modo que, não tivesse, o DEUS, nos emprestado algo da sua bondade, o mal seria
o único conteúdo a dar o tom de nossa vida, e por ele seríamos plenamente
dominados e minados, sem possibilidade de reação, porque um dos efeitos domínio
do mal é a perda da lucidez.</span><br />
<span style="background-color: white;">Portanto, pedir que sejamos livres do mal é, a
partir da lucidez que a bondade, emprestada por Deus, concede, pedir por
vitória sobre a nossa natureza e sobre o adversário de nossas almas.</span><br />
<span style="background-color: white;">Meditação: O mal se tornou uma realidade em
nossa história, graças à nossa rebelião. Mas, o DEUS o contrapôs em nós pelo
empréstimo de sua bondade.</span><br />
<span style="background-color: white;">Oração: Senhor, reconheço o mal em mim, mas,
também, reconheço a tua bondade impedindo que minha maldade dê o tom de minha
existência. Agradeço e louvo-te por não teres nos abandonado aos efeitos de
nossa rebelião.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pr. Ariovaldo Ramos</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">www.ariovaldoramosblog.blogspot.com.br</span></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-72057361488608429042013-04-03T17:21:00.000-07:002013-04-03T18:50:57.426-07:00O QUE VEM DEPOIS DA GRAÇA?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdLZ8K-NgehNASXLAEGIG69NEtR5auBaOBft_OD5Kmebg9MkSuAeWogkTR_EzMGv9P0HIIoelXJ2LleV_L9Bmdy0liQDNEhpwirpjKLvYvJfNGg3_Yxu5TdecMpVq3KNIpv_9DT66D2DY/s1600/cruz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdLZ8K-NgehNASXLAEGIG69NEtR5auBaOBft_OD5Kmebg9MkSuAeWogkTR_EzMGv9P0HIIoelXJ2LleV_L9Bmdy0liQDNEhpwirpjKLvYvJfNGg3_Yxu5TdecMpVq3KNIpv_9DT66D2DY/s320/cruz.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif;">Cresci ouvindo amigos
de formação dispensacionalista afirmando que o tempo da lei passou e que agora
vivemos o tempo da graça. Eles diziam que o Antigo Testamento, com suas leis e
mandamentos, dera lugar ao Novo Testamento, em que tudo se resume no amor de
Deus, um amor sem exigências, que nos aceita como somos; que o Deus justo e
temível da antiga dispensação dera lugar ao Jesus manso e misericordioso da
nova dispensação. Um tipo de evolucionismo divino.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="background: white;">O dispensacionalismo foi muito criticado e combatido. No
entanto, o que vemos hoje é o seu reconhecimento, não apenas pelos que creem
nas diferentes dispensações na história da salvação, mas, sobretudo, pelos
cristãos pós-modernos, que rejeitam mandamentos, leis ou qualquer chamado à
obediência. O que importa é o amor. É preciso sentir-se amado para então amar.
É preciso sentir-se aceito para então obedecer. O problema é que nunca se
sentem suficientemente amados ou aceitos.</span><br /><span style="background: white;">No livro “Uma Força Medonha”, C. S. Lewis descreve um diálogo
entre Ranson e Jane sobre casamento. Ela achava difícil confiar no marido
porque sentia que já não o amava mais. Ranson então lhe diz: “A senhora não
deixou de obedecer por falta de amor, mas perdeu o amor porque nunca tentou
obedecer”. A relação entre o amor e a obediência é intensa e vital. Jesus
também afirmou: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que
me ama” (Jo 14.21).</span><br /><span style="background: white;">A ruptura que muitos cristãos fazem entre o Antigo e o Novo
Testamento, entre lei e graça, entre mandamento e amor, compromete tragicamente
a formação do caráter cristão. O processo que envolve o crescimento e o
amadurecimento cristão requer obediência consciente e diligente. Uma passagem
bíblica que expressa bem isto está em 2 Pedro 1.4-7: “[...] ele nos deu as suas
grandes e preciosas promessas, para que por elas vocês se tornassem
participantes da natureza divina e fugissem da corrupção que há no mundo [...].
Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a virtude, à virtude o
conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio [...]”.</span><br /><span style="background: white;">As promessas foram cumpridas em Cristo. O propósito de Deus
para o ser humano foi revelado. O caminho do crescimento espiritual foi
escancarado com a vida, morte e ressurreição de Cristo. Maturidade cristã é
tornar-se participante da natureza divina, revelada em Cristo. É por causa
disso que devemos abandonar a corrupção que existe no mundo e nos entregar,
deliberadamente, às virtudes, ao domínio próprio, à perseverança e a tudo o que
nos leva a ser semelhantes a Cristo.</span><br /><span style="background: white;">É possível fazer isto sozinho? Não. Jesus afirmou: “[...] sem
mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). Somente a graça de Deus pode realizar isto em
nós. Porém, se eu nada fizer, nada será feito. É aqui que a obediência e o amor
se encontram na experiência da fé. Os mandamentos de Deus não são uma negação
de sua graça e amor, são sua afirmação. É a obediência aos mandamentos que nos
leva a experimentar o amor divino.</span><br /><span style="background: white;">Pedro afirma que precisamos nos empenhar para acrescentar à
nossa fé a virtude, o domínio próprio, a perseverança, a piedade, a
fraternidade e o amor. Sou eu que tenho de me empenhar. A responsabilidade é
minha. Ninguém fará isto por mim. Consigo fazer isto por conta própria? Não.
Preciso da graça de Deus. Contudo, se eu não me esforçar para fazer, nada será
feito.</span><br /><span style="background: white;">A formação do caráter cristão requer uma experiência intensa
e poderosa com a graça de Deus. Deus, em Cristo, nos revelou seu amor,
cumprindo por meio dele todas as promessas. Fomos salvos, regenerados e
transportados do império das trevas para o seu reino de amor, justiça e paz. O
caminho foi trilhado por ele, ele é o primogênito da nova criação. Sua vida
consistiu em fazer a vontade do Pai e realizar a sua obra.</span><br /><span style="background: white;">A formação do caráter cristão requer a mesma obediência aos
mandamentos de Deus. Um cristão passivo e apático jamais experimentará o real
significado da graça divina e, mais cedo do que imagina, perceberá a
fragilidade de seu amor por Deus. Não deixamos de obedecer a Deus por falta de
amor, deixamos de amá-lo por não obedecer-lhe.</span><br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pr. Ricardo Barbosa de Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">www.ultimato.com.br<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-79609618255443664002013-03-11T17:27:00.004-07:002013-03-11T17:27:50.046-07:00TUDO EM COMUM<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH59gh1tSKYJr8MDmmE42vWYD8reGYMncQ_Peb_bMTf0aoUqPAcgOGcvJJZPgkeIBZBr5z-ddn9BpLe-QebXXqjZFNzX1eXf35wS0q3rmwkXaoleeZfsygSASKoen8RFHU1jb4WkBjk3Y/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH59gh1tSKYJr8MDmmE42vWYD8reGYMncQ_Peb_bMTf0aoUqPAcgOGcvJJZPgkeIBZBr5z-ddn9BpLe-QebXXqjZFNzX1eXf35wS0q3rmwkXaoleeZfsygSASKoen8RFHU1jb4WkBjk3Y/s320/images.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">No livro dos Atos dos apóstolos há um pequeno trecho que descreve de
forma magnífica a natureza e qualidade de vida da primeira comunidade cristã em
Jerusalém (At 2.41-47). A descrição é fascinante, impressiona qualquer um que a
lê, até mesmo os mais céticos e descrentes. O que vemos ali é o reino de Deus
em ação, a concretização da oração que Cristo ensinou: “Venha o teu reino;
faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu...”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.4pt;">Este relato contrasta com a história de uma outra comunidade (Gn 11.4), que
decidiu construir uma torre que alcançasse os céus e fizesse seus nomes
célebres e famosos. Falavam a mesma língua e tinham um projeto em comum, mas,
em vez de criarem uma comunidade, criaram um altar para sua auto-exaltação.
Este relato da Torre de Babel está presente na vida de todos nós. Na educação,
política, trabalho e nos púlpitos de nossas igrejas, todos nós estamos
construindo nossas torres, empenhados em tornar nossos nomes célebres. Queremos
construir nosso próprio reino. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.4pt;">O Pentecostes tornou possível o reino de Deus entre nós. O povo de Atos
2 começa a viver o seu êxodo, dá os primeiros passos rompendo com o jeito que
se vivia no “Egito” para viver o novo jeito ensinado por Cristo, e faz isto de
forma natural e sincera, impulsionado pelo chamado de Cristo e pelo poder do
Espírito Santo. A promessa do Espírito não foi para que os primeiros cristãos
tivessem poder para se autopromoverem, mas para reafirmarem os feitos e o
caráter de Cristo. Era um novo tipo de comunidade que nascia de um novo tipo de
pessoa. Muitas vezes queremos uma igreja diferente que nos faça diferentes, mas
não queremos ser pessoas diferentes que constroem uma comunidade
diferente. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.4pt;">O relato de Atos nos diz que eles “perseveravam na doutrina dos
apóstolos…”, que “diariamente perseveravam unânimes no templo”. Alguns tinham
largado tudo e dedicado dois anos e meio de suas vidas para seguirem a Cristo.
Eles permaneceram em Jerusalém da ascensão até o Pentecostes aguardando a
promessa do Espírito. Era uma comunidade de cristãos disciplinados. A graça não
se opõe à disciplina; pelo contrário, é a disciplina espiritual que sinaliza
nosso desejo espiritual. A igreja sofre quando tentamos viver sob a direção do
Espírito Santo, mas sem disciplina, como também sofre quando tentamos viver com
disciplina, mas sem o Espírito Santo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.4pt;">Era uma comunidade totalmente comprometida em tornar Jesus Cristo
conhecido. Tudo nela apontava para Cristo. Suas orações, o partir do pão, o
cuidado que tinham para com os outros, sua pregação e seu testemunho, a alegria
da comunhão, a renúncia dos bens, enfim, tudo em suas vidas e ações apontava
para Cristo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.4pt;">O Êxodo continua. Estamos a caminho do céu. O testemunho dos dois varões
vestidos de branco foi: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do
modo como o vistes subir” (At 1.11). O mesmo Jesus que viveu entre nós, morreu
pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa esperança vai voltar e
estabelecer definitivamente seu reino entre nós. Enquanto isto, somos chamados
para ser sal da terra, luz do mundo e ovelhas no meio de lobos. Olhamos para o
mundo, cultura, família, juventude, infância, guerra, drogas, prostituição,
violência, desesperança, solidão, desespero, e percebemos que a humanidade
precisa urgentemente de uma nova esperança. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.4pt;">O problema é que, quando olhamos para a comunidade de Jerusalém,
reconhecemos, lá no fundo, um sentimento ambíguo. É um modelo de comunidade que
admiramos, mas não queremos. Admiramos o amor sacrifical deles, mas não é este
o tipo de amor que buscamos. Admiramos sua vida abnegada, mas não estamos
dispostos a abrir mão do que temos por amor ao próximo. Achamos extraordinário
o fato de que tinham tudo em comum, mas não abrimos mão de nosso
individualismo. Confessamos a doutrina dos apóstolos, mas a negamos na prática.
No fundo, não queremos uma comunidade assim. Mas ela é possível e o mundo
anseia por ela. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pr Ricardo
Barbosa de Sousa<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-88298472760812080672013-02-18T16:51:00.001-08:002013-02-18T16:59:44.664-08:00GENEROSIDADE, O FUNDAMENTO DA PROSPERIDADE<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfyfJe_NF8YAnBUcBjed7QHZs3UOQWHSRzDNnOROlHmFLzLxbwhnv-XIeDjKSsj71o4_kHCRp6rt6wYDAJfhsg1VN4onWJBOI2Ye96Ux34dhC-mr7aHzTg2d0ApgqNeXPPwjOlL-u2A3Y/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfyfJe_NF8YAnBUcBjed7QHZs3UOQWHSRzDNnOROlHmFLzLxbwhnv-XIeDjKSsj71o4_kHCRp6rt6wYDAJfhsg1VN4onWJBOI2Ye96Ux34dhC-mr7aHzTg2d0ApgqNeXPPwjOlL-u2A3Y/s320/images.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0e110c; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A generosidade é o
caminho da prosperidade. Quando abrimos o coração e as mãos para socorrer os
aflitos, Deus abre sobre nós as janelas dos céus. A generosidade e não a usura
é a fonte da verdadeira prosperidade. Vejamos três aspectos da generosidade
cristã:<br />
<br />
<b>Em primeiro lugar, a generosidade é uma semeadura que produz farta
colheita. </b>A Palavra de Deus diz: <i>"A quem dá liberalmente,
ainda se lhe acrescenta mais e mais; ao que retém mais do que é justo,
ser-lhe-á pura perda" (Pv 11.24).</i> Na economia de Deus, você tem o
que dá e perde o que retém. O dinheiro é como uma semente, só se multiplica
quando é semeado. A semente que se multiplica não é a que comemos nem a que
guardamos, mas a que semeamos. A semeadura generosa terá uma colheita farta,
pois quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais. É o próprio
Deus quem multiplica a nossa semente e faz prosperar a nossa sementeira, quando
abrimos a mão para abençoar. Mãos abertas produzem bolsos cheios. O contrário,
também, é verdadeiro. Ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á pura perda.
Vasa entre os dedos. É como receber salário e colocá-lo num saco furado.
Aqueles que acumulam com avareza o que poderia socorrer o aflito, descobre que
esse dinheiro acumulado não pode lhes dar felicidade nem segurança. Aqueles que
ajuntaram fortunas e viveram no fausto e no luxo, deixando à míngua o próximo à
sua porta, descobrem que, quando a morte chegar, não poderão levar sequer um
centavo. Não há caminhão de mudança em enterro nem gaveta em caixão. Mas aquilo
que você dá com generosidade, é como uma semente bendita que se multiplica e
alimenta a milhares.<br />
<br />
<b>Em segundo lugar, a generosidade é uma dádiva que produz prosperidade.</b> A
Palavra de Deus é clara em afirmar: <i>"A alma generosa prosperará, e
quem dá a beber será dessedentado" (Pv 11.25).</i> A prosperidade não
é resultado da usura, mas da generosidade. A avareza é a mãe da pobreza, mas a
generosidade é a genetriz da prosperidade. Aqueles cujos corações foram abertos
por Deus, têm mãos e bolsos abertos para socorrer os necessitados. Jesus Cristo
disse que mais bem-aventurado é dar do que receber. A contribuição não é um
favor que fazemos às pessoas, mas uma graça que recebemos de Deus. Quando
abrimos a mão para ofertar estamos investindo em nós mesmos e semeando em nosso
próprio campo. Quem dá ao pobre empresta a Deus e ele jamais fica em débito com
ninguém. Deus multiplica a sementeira daquele que semeia na vida dos seus
irmãos. Quem dá alívio aos outros, alívio receberá. Quando damos a beber a quem
tem sede, dessedentamos a nós mesmos. O bem que fazemos aos outros, retorna
para nós em dobro.<br />
<br />
<b>Em terceiro lugar, a generosidade é um empréstimo a Deus, que a ninguém fica
devendo.</b> A Palavra de Deus é enfática: <i>"Quem se compadece
do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício" (Pv 19.17).</i> Deus
sempre demonstra um cuidado especial aos pobres. Deus, porém, faz tanto o rico
quanto o pobre. Se o pobre é um mistério divino, o rico tem um ministério
divino. O rico não deve acumular sua riqueza com avareza, mas distribui-la com
generosidade. Deve ser rico de boas obras e ter consciência de que, o que
recebe de Deus com abundância, deve ser compartilhado com generosidade. Isso é
como emprestar a Deus, pois Deus é o fiador do pobre. Deus nunca fica em dívida
com ninguém. Ele não dá calote. Sua justiça é perfeita e sua misericórdia não
tem fim. Ele é a fonte de todo o bem. Tudo o que temos e somos vem de Deus.
Riquezas e glórias vêm das suas mãos. É ele quem multiplica a nossa sementeira
para continuarmos semeando na vida do nosso próximo. É ele quem nos faz
prosperar como fruto da generosidade. É ele quem nos paga em dobro tudo quanto
ofertamos ao pobre.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0e110c; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Rev. Hernandes Dias Lopes </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-68131422007457855572013-02-15T14:37:00.001-08:002013-02-15T15:19:53.723-08:00O EVANGELHO COMO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXGX_WEbF7EVxxWSHqEG7oQIlDvDlCa0zDcGh6Hv4TLgD8IO6pWjbGp_rA9U7BfmKtcqcI7CKitU3LTM8P4Fbuy40C1IXmVFbzGFeM2yrsm2jMkUZkylYIIXV-ERLYLBsAW2UXVSLtMoQ/s1600/cruz.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXGX_WEbF7EVxxWSHqEG7oQIlDvDlCa0zDcGh6Hv4TLgD8IO6pWjbGp_rA9U7BfmKtcqcI7CKitU3LTM8P4Fbuy40C1IXmVFbzGFeM2yrsm2jMkUZkylYIIXV-ERLYLBsAW2UXVSLtMoQ/s320/cruz.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O evangelho é a superação da religião. O cristianismo é uma religião. O
evangelho é, portanto, a superação do cristianismo. O silogismo proposto carece
de esclarecimentos. Não pode ser compreendido sem uma adequada noção dos
conceitos de evangelho e religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O sociólogo venezuelano Otto Maduro, em seu livro “Religião” e “Luta de
Classes”, define religião como “conjunto de discursos e práticas, referente a
seres anteriores ou superiores ao ambiente natural e social, em relação aos
quais os fiéis desenvolvem uma relação de dependência e obrigação”.<br />
A definição de Otto Maduro permite identificar dois importantes aspectos do
fenômeno religioso: seus fundamentos e sua lógica. Quanto aos fundamentos, a
expressão “conjunto de discursos e práticas” aponta para as bases da religião:
discursos, ou dogmas – corpo doutrinário; rito, ou práticas litúrgicas; e tabu,
ou códigos morais. Considerados esses fundamentos, o evangelho não pode ser
classificado como religião.<br />
Embora tenha suas doutrinas e afirmações dogmáticas, a essência do evangelho é
o relacionamento com uma pessoa – Jesus Cristo –, e não com um “conjunto de
crenças” racional e cartesianamente organizado: “Esta é a vida eterna: que te
conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo
17.3). Em relação aos ritos e práticas litúrgicas, sabemos que o evangelho
extrapola absolutamente o cerimonialismo religioso e torna obsoleto o debate a
respeito de onde e como adorar a Deus, pois “Deus é espírito, e é necessário
que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24). A adoração
legítima e autêntica é a consagração da vida como “sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus” (Rm 12.1), em detrimento do que se faz nos templos, até
porque “Deus não habita em templos feitos por mãos humanas” (At 7.48), tendo
como morada (Ef 2.20-22) uma casa espiritual construída com pedras vivas (1Pe
2.5).<br />Finalmente, o evangelho, cujo novo mandamento é amar com o amor do Cristo
(Jo 13.34), jamais poderá se classificar como tabu, ou régua reguladora de
comportamento moral, pois “no amor não há Lei” (Gl 5.22-23), o que estabelece a
proposta cristã como uma nova consciência, baseada na mente (1Co 2.16) e na
atitude do Cristo (Fp 2.5-11), que extrapolam qualquer enquadramento moral ou
legal.<br />Considerando as categorias das ciências da religião que encaixam o
fenômeno religioso na moldura dos dogmas, ritos e tabus, é surpreendente que o
evangelho seja considerado religião. O evangelho é a superação da religião. Não
é adesão a dogmas, mas relação mística com o Deus revelado em Jesus de Nazaré;
não é celebrado em ritos, mas na dinâmica do Espírito que faz da vida toda uma
festa para a glória de Deus; não se restringe à observação de regras
comportamentais, mas se estabelece a partir de uma profunda transformação do
ser humano, que é arrancado de si mesmo na direção de seu próximo em amor.<br />A definição de Otto Maduro permite também perceber a lógica inerente ao
fenômenoreligioso: a “relação de obrigações e benefícios” com os “seres
superiores”. A religião se sustenta na lógica da justiça retributiva: o fiel
cumpre suas obrigações e recebe a bênção; falha no cumprimento do que lhe
compete no contrato com a divindade e em troca recebe o castigo e a maldição. A
impossibilidade humana de atingir quaisquer que sejam os padrões definidos
pelos deuses, ou mesmo Deus, faz surgir necessariamente o sistema sacrificial.
Por definição, o divino está na categoria da perfeição, enquanto o humano, da
finitude e da imperfectibilidade moral. Para escapar dos castigos e maldições,
a religião oferece os sacrifícios compensatórios, necessários para afastar a
ira dos deuses e conquistar seus favores.<br />
O evangelho é a superação das relações de mérito (justiça retributiva) e dos
sistemas sacrificiais. Jesus é “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”
(Jo 1.29), e inaugura uma nova dimensão de relação entre Deus e os homens, não
mais baseada no mérito, mas na graça, a elegante opção autodeterminada de Deus
de abençoar “bons e maus, justos e injustos”, pois “Deus é amor” (1Jo 4.8).
Aquele que se apropria do evangelho sabe que “Aquele que não poupou a seu
próprio Filho, mas o entregou por todos nós”, também “nos dará juntamente com
ele, pela graça, todas as coisas” (Rm 8.32), e desfruta a liberdade e a paz com
Deus e a paz de Deus (Rm 5.1; 8.1), pois “o amor lança fora todo o medo” (1Jo
4.18).<br />
À sombra da cruz do Calvário, onde o escandaloso amor de Deus é revelado (Jo
3.16; 1Co 1.23), é surpreendente que o evangelho seja encaixotado nas
categorias da religião, que tem como fundamento as “relações de obrigações e
benefícios”, e sobrevive de enclausurar corações e consciências nos limites
estreitos do medo e da culpa.<br />
É urgente a melhor compreensão dos termos que estabelecem a distinção entre o
evangelho de Jesus Cristo e o cristianismo compreendido nos termos das ciências
da religião. O cristianismo, como sistema religioso organizado e
institucionalizado, é culpado do pecado de quebra do terceiro mandamento. O
cristianismo, em qualquer período da história e contexto sociocultural, se
assemelha muito mais a todos os demais fenômenos religiosos que ao evangelho
que pretendeu superar. É uma pena que os cristãos estejam, ainda hoje,
exageradamente apegados às discussões e aos debates dogmáticos, aprisionados a
cerimoniais ritualísticos templocêntricos e clericais, quixotesca e
desnecessariamente ocupados na tentativa de subjugar e controlar moralmente o
comportamento social, e tristemente, escravizados pelos sistemas sacrificiais e
meritórios, que não fazem mais do que multiplicar as fileiras dos
“decepcionados com Deus”.<br />
Chegou o tempo quando homens e mulheres que serão tomados por loucos devem, em
plena manhã, acender uma lanterna, correr aos templos cristãos e gritar
incessantemente: “Onde estão aqueles que não se envergonham do evangelho?”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
Pr. Ed René Kivitz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 12.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">www.ultimato.com.br</span><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-381038027891506372013-01-22T14:30:00.002-08:002013-01-22T14:30:46.059-08:00VIVER FELIZ!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmd_krMkPoK4LaX2M8MLXY2PIUB8s2WRX5jjpVwGldYz8Wqpt2_4DVUvWeh3c5Uk_bevrONq8qQqeKuHnV3VAQ5wWRsi-7crafU402hogRxsmu1wQfoyx6yXbgVFJyn6BKwtSEbfS8JcM/s1600/Felicidade.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="254" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmd_krMkPoK4LaX2M8MLXY2PIUB8s2WRX5jjpVwGldYz8Wqpt2_4DVUvWeh3c5Uk_bevrONq8qQqeKuHnV3VAQ5wWRsi-7crafU402hogRxsmu1wQfoyx6yXbgVFJyn6BKwtSEbfS8JcM/s320/Felicidade.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><span style="background: white;">“Eu vim para que
tenham vida, e a tenham em abundância” disse Jesus de Nazaré (Jo 10.10).</span><br /><span style="background: white;">Jesus diz essas
palavras num contexto pastoral. Pois, ele afirma que os que vieram antes dele
eram ladrões e salteadores, que vêm somente para matar, roubar e destruir.
Jesus está falando de todo o que, alegando autoridade que, de fato, nunca lhe
fora dada, intentou dirigir as<span class="apple-converted-space"> </span><span class="textexposedshow">ovelhas do Pai.<br /><span class="textexposedshow">Jesus, como pastor, dá a vida por suas ovelhas e,
mais, dá vida para as ovelhas.</span><br /><span class="textexposedshow">A vida que Jesus dá à suas ovelhas as ressuscita e
elas voltam à comunhão com o Pai. Essa vida veio no pentecoste (At 2), quando o
próprio Espírito Santo veio para ser vida nas ovelhas do Cristo.</span><br /><span class="textexposedshow">Essa vida em abundância, portanto, deve se
manifestar no dia a dia das ovelhas. É como o vinho no casamento em Caná (Jo
2), que Jesus fez surgir em profusão, ao transformar cerca de 920 litros de
água em vinho da melhor qualidade, para ser bebido no decorrer da festa, e,
principalmente, para que houvesse festa.</span><br /><span class="textexposedshow">Essa abundância de vida deve aparecer no dia a dia
da história de cada ovelha do Cristo, porque é vida para ser vivida, como o
vinho foi feito por Jesus para ser consumido. As ovelhas do Cristo vivem
abundantemente, isto é, vivem dia a dia da vida dada pelo Cristo. As ovelhas do
Cristo não receberam apenas a ressurreição no fim da vida, mas, a possibilidade
de viver como ressurreto no dia a dia.</span><br /><span class="textexposedshow">Jesus de Nazaré nos pastoreia para que a cada dia
vivamos ressurretamente. Viver ressuretamente é viver desfrutando plenamente a
vida do Cristo, logo, é viver diariamente a sua salvação. Viver ressurretamente
é viver em estado de bem aventurança. É viver feliz.</span><br /><span class="textexposedshow">Jesus nos pastoreia por meio do Livro que nos foi
legado pelo Espírito Santo, e por meio das pessoas que o Espírito Santo
capacita para tanto. O que, a rigor, abrange a todos. Todas as ovelhas do
Cristo são apascentadores uns dos outros, porém, o Livro fala de pessoas
especialmente capacitadas para que esse pastoreio seja efetivo no rebanho do
Cristo. Mais do que apascentar, eles devem levar todas as ovelhas do Cristo ao
apascentamento mútuo, cooperando com o Espírito Santo para que todos vivam
felizes. Para que todos vivam plenamente, dia a dia, a salvação que receberam
do Cristo, o bom pastor.</span><br /><span class="textexposedshow">Então, todo o movimento do Espírito Santo, através
de seus comissionados, e todo o conteúdo do Livro são para que cada ovelha do
Cristo viva feliz, ou seja, desfrute plenamente a sua salvação.</span><br /><span class="textexposedshow">O que é viver feliz? Viver feliz é viver a vida do
Cristo e da vida do Cristo. Como a vida transcorre dia a dia, situação por
situação, viver feliz é, em situações diferentes, viver sempre, em Cristo, a
vida do Cristo, é saber viver em estado de salvação a cada momento.</span><br /><span class="textexposedshow">A Bíblia, que é o meio, através do qual o Espírito
Santo pastoreia as ovelhas do Cristo, é que ensina o que significa viver feliz
a cada momento, apesar do momento.</span><br /><span class="textexposedshow">Ser salvo é ter recebido a vida do Cristo, pela
habitação do Espírito Santo. A vida do Cristo concede às suas ovelhas a vida
abundante. Ter vida abundante é ser feliz. Ser salvo é ser feliz. Parafraseando
a fala do Cristo: Eu vim para que sejam felizes e vivam felizes a cada dia. Ser
salvo é um ato divino, viver feliz é fruto de ter aprendido a viver a partir
desse ato divino, na força divina dessa salvação.</span><o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span class="textexposedshow"><span lang="EN-US" style="background: white; color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: EN-US;">Ariovaldo Ramos<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; mso-ansi-language: EN-US;">www.ariovaldoramosblog.blogspot.com.br<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-41639625773069920972013-01-18T16:02:00.001-08:002013-01-18T16:08:46.849-08:00FÉ, LÁGRIMAS E UTOPIAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHiJPioKmGAUyxpqhLqR1c6mm0h9dO5uE-lMnbSY69BYgFTx3olMiWRGGjIGd1Y9DnHK-l8jmKItUwDEoeJLTer2NnBKcPwnCE9iDhOeRy64n3JbzlOLMVjmFN5LScg0id15CEsIXQLjU/s1600/548720lagrima-1024x7681.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHiJPioKmGAUyxpqhLqR1c6mm0h9dO5uE-lMnbSY69BYgFTx3olMiWRGGjIGd1Y9DnHK-l8jmKItUwDEoeJLTer2NnBKcPwnCE9iDhOeRy64n3JbzlOLMVjmFN5LScg0id15CEsIXQLjU/s320/548720lagrima-1024x7681.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="color: #3f3f3e; font-family: Arial, sans-serif;">Eu também tenho
mais perguntas do que respostas. Mas das respostas já não faço questão. Madame
Guyon disse que “se as respostas às perguntas da vida são absolutamente
necessárias para você, então esqueça a viagem. Você nunca chegará lá, pois esta
é uma viagem de incógnitas, de perguntas sem resposta, de enigmas, de coisas
incompreensíveis e, principalmente, injustas”. Andamos por fé. A fé não tem a
ver com certezas, mas com confiança. Confiança em Deus, seu caráter justo,
amoroso e bom. Jesus também fez uma pergunta e não obteve resposta. O que lhe
doía não era a a falta de explicações, mas o desamparo. No dia da tragédia não
precisamos de respostas, precisamos de alguém. Deus é suficiente para
compreender nossa perplexidade, assumir posição de réu sob nossas dúvidas, e
sofrer o peso da nossa dor. Assim creram os antigos: </span><i style="color: #3f3f3e; font-family: Arial, sans-serif;">Deus é nosso
refúgio e fortaleza, socorro bem presente na tribulação, pois nem a morte, pode
nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor</i><span style="color: #3f3f3e; font-family: Arial, sans-serif;">.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu também choro.
Sei que a vida continua, que não posso ficar preso ao passado, que devo
levantar a cabeça e seguir em frente, que tenho ainda minha própria vida para
viver… Mas antes preciso chorar. Preciso acolher meu sofrimento, dar a ele boas
vindas, permitir que a tragédia faça seu caminho até o mais profundo do meu
coração, fazer com que a dor traga de volta lembranças abafadas pela correria
da vida, promova arrependimentos, desperte sonhos adormecidos, traga para a luz
memórias de afeto e alegria. Assim posso purgar tudo isso sem medo, vencer a
escuridão com a coragem de chorar. Oferecer minhas lágrimas como a mais
legítima das orações e o meu pranto como o mais sublime tributo de amor. Jesus
também chorou diante da morte. Deus é suficiente para nos outorgar perdão,
redimir palavras e gestos, recolher as palavras e gestos que jamais deveriam
ter ganho concreção, e dar destino ao que ficou por dizer e fazer. Deus é bom e
sabe amar, capaz de enxugar nossas lágrimas e dar sentido e significado ao
nosso sofrimento. Assim creram os antigos: <i>a tribulação produz</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Eu também fico
indignado. Também não me conformo com os desmandos de um país que agoniza sob
incompetências, negligências, imperícias, imprudências, e, principalmente, a
corrupção sistêmica e a injustificada impunidade. Mas não vou permitir que isso
me torne cínico e cético. Vou dar mais ouvidos aos idealistas, me agarrar às
forças das utopias, me deixar levar nas asas da esperança. Vou arregaçar as
mangas, arar a terra e semear o solo regado com o sangue dos justos e
inocentes. Vou repartir como meu próximo os frutos do meu sofrimento,
compartilhar o labor com tantos irmãos que ainda não se curvaram diante da
mediocridade, não se deixaram vencer pelas forças das trevas, e não se
intimidaram face aos promotores e mantenedores da morte. Jesus também sofreu, e
não desistiu. Jesus também morreu. E sua ressurreição é não apenas convocação
para a luta, mas garantia de vitória. Assim creram os antigos: <i>eu sei
que meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra!</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #3f3f3e; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">www.edrenekivitz.com.br<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-91478027030593100862012-12-29T12:24:00.001-08:002012-12-29T12:29:24.510-08:00RESTAURA, SENHOR, A NOSSA SORTE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLiCsyApwk0nMTTcbwb2QbZSiXM7rm4Zyd8LVKibqP-ZOUaOFmgkBaXAmoGlBk322XOiRI0abpfYBUQ-nirl3HYsRWArfo5Tx0qM2yevgFBGIyrxZ_d4FIMinYWNjALcpJgew3jkWOV_E/s1600/esperan%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLiCsyApwk0nMTTcbwb2QbZSiXM7rm4Zyd8LVKibqP-ZOUaOFmgkBaXAmoGlBk322XOiRI0abpfYBUQ-nirl3HYsRWArfo5Tx0qM2yevgFBGIyrxZ_d4FIMinYWNjALcpJgew3jkWOV_E/s320/esperan%C3%A7a.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Dia 30 é o último domingo do ano de 2012. É tempo de fazer um balanço.
Devemos olhar para trás com gratidão, para o presente com súplicas e para o
futuro com esperança. O Salmo 126 ajuda-nos nesse exercício. Em primeiro lugar,
devemos olhar para o passado com gratidão (Salmo 126.1-3). Depois de setenta
anos de escravidão na Babilônia, Israel voltou à sua terra. Deus tirou o povo
do cativeiro com mão forte e poderosa. Essa libertação produziu ditosa
exultação entre o povo e impacto entre as nações. Quando olhamos, também, para
o passado, notamos que Deus nos tirou da escravidão para a liberdade, das
trevas para a luz e da morte para a vida. Deus quebrou o nosso jugo e
despedaçou nossas algemas. Jesus Cristo redimiu-nos de um terrível cativeiro.
Éramos escravos do diabo, do mundo e da carne. Vivíamos debaixo de cruel
opressão. Porém, Cristo nos libertou e hoje somos livres. Pertencemos à família
de Deus. Somos herdeiros de Deus e estamos assentados com Cristo nas regiões
celestes, acima de todo principado e potestade. Há um cântico em nossos lábios
e uma festa em nossa alma.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em segundo lugar, devemos olhar para o presente com súplicas (Salmo
126.4). O salmista voltou os olhos do passado para o presente e percebeu que as
vitórias do ontem não servem para nos manter de pé hoje. O mesmo salmista que
estava exultante com a libertação do cativeiro, agora, ao contemplar a
realidade presente, clama: “Restaura, Senhor, a nossa sorte com as torrentes do
Neguebe”. O passado de glória tinha se transformado num deserto cinzento. As
vitórias do passado não eram suficientes para torná-lo vitorioso no presente.
Todo o dia é tempo de andar com Deus. Todo dia é tempo de ser cheio do
Espírito. Não podemos viver do passado nem morar na saudade. Precisamos
depender de Deus a todo tempo, o tempo todo. Mais do que isso, é preciso saber
que não temos forças para restaurar nossa própria sorte. Só Deus pode restaurar
nossa vida. Só Deus pode aprumar nossos joelhos trôpegos. Só Deus pode nos
encher de entusiasmo, quando nossa alma parece um deserto árido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aprendemos com isso, porém, que a crise não é o fim da linha. A sequidão
de nossa vida não deve nos levar ao desespero, mas à súplica ardente. A
consciência da crise espiritual pode nos levar aos pés do Senhor para uma
virada bendita em nossa história. Somente o Senhor tem poder para nos
restaurar. Só dele vem a nossa cura. Essa restauração é uma obra milagrosa.
Assim como os rios invernais rasgam as areias escaldantes do deserto do
Neguebe, o maior deserto da Judéia, Deus também, faz nossa alma florescer em
tempos de sequidão. Ele mesmo nos concede um novo vigor espiritual e transforma
nossos vales em mananciais cheios de vida!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em terceiro lugar, devemos olhar para o futuro com esperança (Salmo
126.5,6). Depois de olhar para o passado com gratidão e para o presente com
súplicas, o salmista, agora, olha para o futuro com esperança. O amanhã será de
semeadura e investimento. A semeadura exige desinstalação e ação. É preciso
sair para semear. A semeadura exige abnegação e sacrifício, pois além de sair,
o semeador anda e chora, regando o solo duro com suas lágrimas. Se a semeadura
é regada de lágrimas, a colheita certa é feita com júbilo. A recompensa da
colheita é maior do que o sacrifício da semeadura. Fazer a obra de Deus é
investir para a eternidade. É realizar um trabalho de consequências eternas.
Não devemos afrouxar nossos braços nessa bendita peleja. É hora de arregaçarmos
as mangas e trabalharmos com mais fervor. O tempo urge. A noite se aproxima.
Então, não haverá mais tempo de semear.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Hoje, Deus nos convoca para sermos seus cooperadores. Concede-nos a
graça de investirmos nosso tempo, bens, talentos e dons em seu trabalho.
Portanto, levantemo-nos, irmãos, e coloquemo-nos a seu dispor. O Deus da nossa
salvação e da nossa restauração, agora, nos alista em seu trabalho. Mãos à
obra, sem esmorecer. Lança a semente, com a certeza de que o crescimento, Deus
mesmo nos dará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Reverendo Hernandes Dias Lopes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">www.lpc.org<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-63689607478656154622012-12-12T15:47:00.002-08:002012-12-13T04:13:53.334-08:00SATANIZARAM O NATAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE72ufilO0V4KNDP9wRmNJMjTSN67RLqQh9NHla-yF6HRkGR4u33z4qwf2bdF12irOwPvxm4GO387huz_5m0UkMVQDA9ber88T_7FqFonl66PL91XouY9f4c9NrWW6DZk6kKkNuL0cUXo/s1600/20111219141238.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE72ufilO0V4KNDP9wRmNJMjTSN67RLqQh9NHla-yF6HRkGR4u33z4qwf2bdF12irOwPvxm4GO387huz_5m0UkMVQDA9ber88T_7FqFonl66PL91XouY9f4c9NrWW6DZk6kKkNuL0cUXo/s320/20111219141238.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Satanizaram o Natal. Me parece até surreal quando vou a igrejas, e a
sites evangélicos, e não se faz nem uma referência ao Natal sequer, nem se tem
um culto de celebração dia 24 ou 25 parte da tradição cristã há tantos
séculos. Às vezes não acredito, me belisco, penso, não, esta doença vai passar,
mas que nada, se alastra mais e mais. Mesmo os cristãos que contra a corrente
mandam seus cartõezinhos, se sentem no dever de nos exortar contra o
comercialismo, contra os presentes, no meio de votos tímidos de felicidade e
feliz ano novo. Quando encontro um irmão na rua e desavisadamente cumprimento
com um animado: “Feliz Natal!” Eles me olham como se estivesse falando uma
heresia, ou num ar condescendente explicam que já não estão mais neste mundo e
que Cristo nasce todo dia….</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Tradições religiosas como o Natal tem o papel de reforçar valores
sociais comuns. Enquanto no carnaval e no reveillon, a tradição é subverter
valores, se esbaldar, praticar o impraticável durante o resto do ano, por isto
são chamados por Roberto Damatta, antropólogo brasileiro de “ritos de
inversão”, na festa do Natal principalmente os trabalha para reforçar os
valores positivos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Natal é a festa da família, de comer juntos um peru, de
decorar a árvore ou o presépio, de cantar hinos, de se presentear os amigos, os
familiares, de dar gorjetas maiores, de pensar nos que estão distantes. Nesta
época Holywood lança inúmeros filmes sobre pais e filhos, pais desnaturados com
valores errados, que de alguma forma perderam a noção do que é importante, e
nesta época se encontram com algo que “os converte” novamente à família. Nesta
época até os sem religião ficam com os olhos marejados diante de um presépio
bem feito, ou dos garotos cantando canções natalinas nas janelas do HSBC em
Curitiba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Boicotar as festas cristãs mais importantes como o Natal e a Páscoa é
boicotar-se a si mesmo, perder uma boa oportunidade para falar de Cristo,
abraçar pessoas, espalhar fraternidade e carinho numa época em que as pessoas
se voltam automaticamente umas para as outras. Nossa vida em sociedade é feita
de ritos, tradições e heranças simbólicas. Estes crentes anti-natal, dominados
por um zelo místico e sem respaldo bíblico querem renegar todas suas tradições
culturais, até as mais inofensivas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Ritos de reforço são tão necessários quanto ritos de inversão. Não é
porque nos convertemos que deixamos de ter cultura. Continuamos a ter
necessidade de reforçar socialmente o que acreditamos. Ironicamente a falta do
Natal, junto com a demonização de certos símbolos cristãos como a cruz, continuou
tendo este mesmo fim social. Se tornaram os “desritos” que reforçam a separação
evangélica do mundo. Mas porquê se tornaram necessários artifícios sociais como
estes, se a nossa cultura cristã quando puramente bíblica já nos “marca”
automaticamente com uma diferença moral, já nos banha como o hissopo da
conversão do caráter que tem não tem paralelo a nenhuma outra experiência
humana? A mudança de caráter, a conversão de valores é segundo Jesus (Jo17) e
deveria continuar sendo a maior marca que torna os cristãos conhecidos não
importa a cultura, os ritos que praticam ou deixam de praticar, a freqüência ou
não na igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Infelizmente o sincretismo moral tomou conta da igreja. Pregamos nos
nossos púlpitos do mesmo jeito que se prega nas palestras de auto-ajuda nos
auditórios de hotéis. Você pode, você merece, você tem direito. Estamos debaixo
da soberania do eu, da tirania da felicidade egoísta. Se distribuem riquezas,
beleza, orgasmos múltiplos, alegrias festivas nos púlpitos, numa supercialidade
que nos faz duvidar que Jesus morreu na cruz, mas deve ter acendido aos céus
numa almofada cor de rosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O Natal vai sim se tornar uma festa cada vez mais pagã. Vai se falar
mais em trenós, duendes e renas, neve (mais uma estupidez nossa, europeus dos
trópicos) e cada vez menos no nascimento de Jesus, porquê nós não vamos estar
presentes no cenário cultural geral para salgar nada. Vamos ignorar a
importância da história mais recente, super-valorizando uma origem pagã datada
de milhares de anos atrás.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nosso cristianismo vai se tornar apenas uma experiência mística vazia,
ao invés de uma realização do fato mais importante da história da humanidade, o
nascimento do criador em forma de homem. Fato constado historicamente,
documentado, materialmente fisicamente e culturalmente real num dia específico
da história humana. Um dia ele nasceu, não sei se em setembro, novembro ou
dezembro, a acuracidade do mês e do dia não importa tanto quanto o evento. Um
bebê humano em toda sua fragilidade, chorou ao ser parido por uma mãe humana.
Mas nele havia o DNA divino. Nele estava contida toda a plenitude da divindade,
numa maneira que nossa mente limitada não alcança entender. Ele era Deus mas
não teve por usurpação o ser igual a Deus, mas antes tomou a forma de servo e
seguiu até a morte na cruz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nascer, viver, morrer e ressuscitar de uma maneira divina, no entanto
humana foi sua mensagem principal. Eu os amo, amo a ponto de me encarnar, de me
limitar à sua humanidade, de me tornar criatura, eu o Criador, e assim
ensinar-lhes como viver. E assim marcar a história humana com um AC DC. E assim
me tornar o autor da maior transformação que a humanidade já sofreu. Esta
história que se repete hoje nas nossas vidas, é verdade que ele “nasce” dentro
de nós quando nos convertemos, teve um início.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Só me resta agora lamentar nossa ignorância. Ignorância religiosa,
sociológica, cultural. Desprezamos símbolos importantes numa fase em que
deveríamos reforçar-lhes o valor. Iludidos por ensinos enganadores,
superficiais, que desconsideram tanto a história deixamos de relembrar a
humanidade do que ela já sabia, mas está esquecendo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Só me resta lamentar este evangelicalismo armadilha no qual fomos
presos. Não sabemos ser cristãos mais. Tornamos-nos semi-bruxos esotéricos,
neo-cristãos-medievais próximos das experiências místicas, mas distantes das
verdades históricas profundas. Somos capazes de pregar uma felicidade terrena
sem limites, mas incapazes dos sacrifícios morais, incapazes da verdadeira
santidade, somos capazes de discriminarmo-nos uns aos outros com base em sutis
discrepâncias doutrinárias, no entanto incapazes de amar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Bráulia
Ribeiro <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">www.genizahvirtual.com<o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-40991518207058322982012-11-14T14:05:00.002-08:002012-11-14T14:07:24.446-08:00UZÁ, UMA MULHER E A ARCA!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrSEaytOyaGR7t2VtG_J1GWJngT20IS-qF5R81v6w73k4M9K8oibBPnr2yM6T3958QUiS_xYu9XYHYrq39NE5BRqNVbr3V1eRxY_xRpVDE4kNtocESGmAAPHF0l8x3kzRscy9F1xfHg5k/s1600/ARCA-DA-ALIAN%C3%87A.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrSEaytOyaGR7t2VtG_J1GWJngT20IS-qF5R81v6w73k4M9K8oibBPnr2yM6T3958QUiS_xYu9XYHYrq39NE5BRqNVbr3V1eRxY_xRpVDE4kNtocESGmAAPHF0l8x3kzRscy9F1xfHg5k/s200/ARCA-DA-ALIAN%C3%87A.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Um dos textos mais chocantes do Velho Testamento é aquele no
qual Uzá é fulminado por Deus por ter tocado na Arca da Aliança quando os bois
que a levavam tropeçaram (II Sm 6: 1-11). Assusta não apenas ao leitor de hoje,
mas também apavorou a Davi na hora em que aconteceu. A Arca simbolizava a
Presença de Deus no meio de Seu povo! Um toque “diferente”, e o coração veio
para fora! Uzá, aparentemente, apenas socorria a Deus. Os bois haviam
tropeçado. A Arca poderia ter caído. Todos estavam alegres. Uzá não desejava
que nada desse errado. Por isso, ao ver que a carroça pendia pelo tropeção dos
bois, estendeu a mão, tocou e morreu por essa “irreverência” diante da Arca do
Senhor! A Arca era a simbolização da Presença de Deus! A Presença de Deus
revela aquilo que está no coração! Mil anos depois... Uma mulher estava
enferma. Havia doze anos que sofria de uma hemorragia que não se deixava
estancar. Sangue escorria por entre as suas pernas. A vida se esvaía e ela não
se sentia com forças para viver, sem falar no constrangimento de sofrer de uma
menstruação crônica—especialmente num contexto onde o fluxo da mulher era algo
a ser cerimonialmente tratado como “impureza”. A mulher veio por trás e tocou
em Jesus. Imediatamente viu estar livre de seu mal! —Quem me tocou?—indagou o
Senhor. —Mestre, a multidão te oprime e te aperta e dizes “Quem me
tocou?”—questionava Pedro. —Alguém me tocou, pois, senti que de mim saiu
poder!—garantiu o Senhor. Milhares de mãos, nenhum toque! Uma única mão, um
toque que fez vazar virtude! A Arca era a simbolização da Presença de Deus.
Jesus era a Presença de Deus não simbolizada, mas Realizada: Emanuel, Deus
Conosco! Então, por que a Arca carregava o poder de matar como símbolo e Jesus
não, mesmo que Ele fosse a realidade do simbolizado?—afinal, uma mão o tocou
com fé e milhares o tocavam por razões diversas, talvez bem menos nobres que a
de Uzá!—mas ninguém saiu ferido! “O Filho do Homem não veio para destruir as
almas dos homens, mas para salva-las!” O fato é que eu poderia me estender para
sempre aqui e nas diferenciações entre a frieza do poder que procedia da Arca
como símbolo em contra-partida à seletividade, em Graça, que emanava de Jesus.
O que desejo, apenas, é estabelecer o seguinte: Morre-se ou vive-se diante de
Deus com o coração! O gesto de Uzá, exteriormente, era uma “irreverência” para
Deus. Mas para Davi—que via apenas externamente—tratava-se de algo cruel, que o
entristeceu. Ele não entendia aquela severidade de Deus. Ninguém poderia dizer
que Uzá morrera de nada que não fosse categorizado apenas como “uma
irreverência”; afinal, quem poderia saber o que ele levava no coração, como
motivação, quando estendeu a mão para tocar a Arca do Senhor? A mulher tocou
Jesus com fé. E só ficamos sabendo isto porque Jesus era maior que a Arca! Jesus
contou o que estava no coração da mulher! A Arca simbolizava, mas sua virtude
não dava explicações! Desse modo, depreende-se o mesmo princípio: A presença de
Deus nos torna nus e expõe o coração como único cenário que vale diante de
Deus. O homem vê a aparência. O Senhor, porém, vê o coração. Por isto, mais do
que olhar para as aparências exteriores—se meu assunto é Deus—tenho que olhar
para mim mesmo! “Examine-se, pois, o homem a si mesmo e, assim, como do pão e
beba do vinho, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo
para si”. O sagrado está no coração!</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif";">Caio Fábio</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-66976681147886104582012-10-25T17:57:00.001-07:002012-10-25T18:06:38.057-07:00DAR DINHEIRO NA IGREJA<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpgM-HpDQlhSubIwxLYO-Vro5r2nHjrL2bMbhIrTD9s30bLDmwWZZ-Lvea6bjmIgVT7uPkgJF20zKKZiGc-z7P29XQ6DTaac5Iop70fK_XM7vupVzMg7Al-yvNohOIKBQlCLAvUh6nSv0/s1600/moedas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="138" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpgM-HpDQlhSubIwxLYO-Vro5r2nHjrL2bMbhIrTD9s30bLDmwWZZ-Lvea6bjmIgVT7uPkgJF20zKKZiGc-z7P29XQ6DTaac5Iop70fK_XM7vupVzMg7Al-yvNohOIKBQlCLAvUh6nSv0/s200/moedas.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Dar dinheiro na igreja tem sido uma prática cada
vez mais questionada. Certamente em virtude dos abusos de lideranças religiosas
de caráter duvidoso, e a suspeita de que os recursos destinados à causa acabam
no bolso dos apóstolos, bispos e pastores, não são poucas as pessoas que se
sentem desestimuladas à contribuição financeira. Outras tantas se sentem
enganadas, e algumas o foram de fato. Há ainda os que preferem fazer o bem sem
a intermediação institucional. Mas o fato é que as igrejas e suas respectivas
ações de solidariedade vivem das ofertas financeiras de seus frequentadores e
fiéis. Entre as instituições que mais recebem doações, as igrejas ocupam de
longe o primeiro lugar na lista de valores arrecadados. Por que, então, as
pessoas contribuem financeiramente nas igrejas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Não são poucas as pessoas que tratam suas
contribuições financeiras como <b>investimento</b>. Contribuem na perspectiva da
negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno.
Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso, pois quem negocia sua doação
está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando
levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas
essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Há quem contribua por <b>obrigação</b>. É
verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo
cristão. A prática do dízimo, instituída no Antigo Testamento na relação
de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que
deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo
em justiça. A medida maior era na verdade muito maior. Os religiosos doam 10%,
os cristãos abrem mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a
Deus, mas todos os recursos e riquezas que têm em mãos pertencem a deus e estão
apenas sob seus cuidados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Alguns mais nobres doam por <b>gratidão</b>.
Pensam, “estou recebendo tanto de Deus, que devo retribuir contribuindo de
alguma maneira”. Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm, ou
apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima,
mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Existem também os que contribuem em razão de seu
compromisso com a causa, com a <b>visão</b>, acreditam em uma instituição
e querem por seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar
fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa, mas não mete a mão no
bolso, no fundo, não acredita. Mas essa motivação está ainda aquém do espírito
cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Muitos são os que doam por <b>compaixão</b>.
Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, não conseguem viver
de modo indiferente ao sofrimento alheio, sentem as dores do próximo como se
fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em
serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda
não é suficiente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Poucos contribuem por <b>generosidade</b>.
Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar
para si mesmos. Não precisam ter muito. Não precisam ver alguém sofrendo, não
perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é
merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter.
Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus
gera esse tipo de gente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Finalmente, há os que contribuem por piedade.
Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de <b>adoração</b>,
ato que visa apenas e tão somente manifestar a graça de Deus no mundo.
Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como
dádivas de Deus, e por isso são gratos, e são generosos. Mas o dinheiro
que doam aos outros, na verdade entregam nas mãos de Deus. Para essas pessoas,<b>contribuir
é adorar</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; line-height: 115%;">Ed Rene Kivitz<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-81401830962789381702012-10-05T17:55:00.000-07:002012-10-05T17:59:23.880-07:00ESCRAVOS MODERNOS<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJoN5FlZ197j4IJvi6drfDAKu7eHoYyS1arA620QBUC3Rf7R_ULVR7mTnbrmCtuE5m_heBmzKmOMvdpNRIQ-ZtQULaMVY2aM-m0kHnHg0YOiVqX8aQFRGrxNkBIVYGcxd8gdtZGFOUKIo/s1600/wage-slave.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJoN5FlZ197j4IJvi6drfDAKu7eHoYyS1arA620QBUC3Rf7R_ULVR7mTnbrmCtuE5m_heBmzKmOMvdpNRIQ-ZtQULaMVY2aM-m0kHnHg0YOiVqX8aQFRGrxNkBIVYGcxd8gdtZGFOUKIo/s200/wage-slave.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">O historiador Theodore Zeldin, em seu livro “Uma História Íntima da
Humanidade”, vê a história como meio para interpretar as experiências pessoais
e emocionais. Um de seus personagens é uma mulher frustrada com a vida e com
sua incapacidade de mudar sua realidade. Ela se vê presa num sistema. Zeldin
mostra que a escravidão, no passado, foi sustentada por três razões principais.
A primeira foi o medo. As pessoas aceitavam os sofrimentos e humilhações
impostos por reis e senhores porque tinham medo da morte e das consequências de
uma liberdade sem segurança. Para ele “o medo sempre foi mais poderoso que o
desejo de liberdade”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">A segunda razão é que os seres humanos tornaram-se escravos
voluntariamente. A forma de se escapar da responsabilidade que a realidade
impõe é sujeitar-se a algum tipo de dominação. A terceira é que o escravo do
passado é, surpreendentemente, o ancestral do executivo e burocrata de hoje. No
passado, os homens livres, que eram parte de uma pequena elite, não
trabalhavam, consideravam indigno trabalhar para os outros. Somente os escravos
trabalhavam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">De certa forma, a escravidão continua. No passado, famintos vendiam seus
corpos como escravos; hoje o corpo continua sendo oferecido como mercadoria
para pagar aluguel e colocar comida na mesa. No passado, os escravos
trabalhavam em troca de comida, roupa e moradia; hoje uma grande massa de
operários trabalha e mal consegue pagar pela comida, roupa e moradia.
Executivos trabalham doze horas por dia, às vezes sete dias por semana, para
manter algum acionista milionário em seu iate no Mediterrâneo. É claro que
recebem um bom salário pelo trabalho, mas no passado os escravos mais
sofisticados também eram pagos. Segundo Zeldin, no passado muitos escravos se
faziam eunucos e abriam mão de ter uma família para se dedicarem aos seus
senhores. Hoje muitos profissionais não querem ter filhos e sacrificam suas
famílias em nome da carreira.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">A liberdade não consiste num conjunto de leis que garantem algum
direito, nem na ilusão de que ser livre é fazer o que deseja. Mesmo sabendo que
tenho o direito de ir e vir, pesa sobre mim a escolha do lugar para onde quero
ir e quando devo voltar. Mesmo sendo livre para fazer o que desejar, pesarão
sobre mim as consequências do meu desejo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">Não somos livres, pelo menos não no sentido que muitos apregoam. Os
adultos trabalham -- e trabalham para alguém, mesmo quando são donos do seu
negócio. Qualquer escolha livre implica a renúncia de outras possibilidades. E
isso limita a liberdade. Talvez a nossa única liberdade seja a de escolher a
quem servir. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">A condição de escravos traz sempre algum tipo de frustração. Numa
cultura narcisista, o fracasso é inaceitável e a realidade, insuportável. No
entanto, todos nós fracassamos, e a realidade, quase sempre, é dolorosa. As frustrações
são fruto de nossas limitações -- limitações que insistimos em não aceitar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">“Negar a morte, não visitar os cemitérios, não vestir luto, tudo isto
parecia uma afirmação da vida, e de fato o foi em certa medida. Mas,
paradoxalmente, acabou se transformando numa armadilha, mais uma das muitas que
a sociedade moderna fabricou para que o homem não sinta as situações limite,
aquelas em que nosso mundo desaba, as únicas capazes de nos despertar desta
inércia que nos move” -- observou o escritor argentino Ernesto Sábato
(1911-2011).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">A consciência de quem somos e quem Deus é nos ajuda a lidar com o dilema
da escravidão e das frustrações. Reconhecer que somos pecadores e que vivemos
num mundo marcado pela queda nos ajuda a aceitar os espinhos da vida e o lugar
do suor para ter o pão de cada dia. Reconhecer Deus, em seu Filho Jesus Cristo,
nos ajuda a perceber que somente um ser totalmente livre pode oferecer
liberdade. Seguir a Cristo é colocar-se sob a autoridade do único que pode nos
conduzir no caminho da liberdade. É por isso que Jesus afirma: “Se o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">A escravidão moderna não pode ser simplesmente abolida. A solução
estaria em se ter a coragem de escolher a quem servir. Jesus disse: “Não podeis
servir a Deus e às riquezas”. É impossível agradar a ambos. Somente as escolhas
feitas por amor refletem a liberdade humana.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.25pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.25pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pr.Ricardo Barbosa de Sousa</span><span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 14.25pt; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 14.25pt;">www.ultimato.com.br</span></div>
</div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-46245041842454198412012-09-07T17:56:00.001-07:002012-09-07T17:56:12.698-07:00O LONGO CAMINHO DA MATURIDADE<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6oVMrir2UC-llMoM_9nXTj61CIGTY1R02YURzftpX4Ku0Pmczj9Tn9iBBxNE1svOsUMQre8Idfz8JEB2SxFYKsgYHcAcaVldyWexXPYankaqNIpiKfBQWvAom61VBvjKjlOsxXp-bNOg/s1600/27caminho.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6oVMrir2UC-llMoM_9nXTj61CIGTY1R02YURzftpX4Ku0Pmczj9Tn9iBBxNE1svOsUMQre8Idfz8JEB2SxFYKsgYHcAcaVldyWexXPYankaqNIpiKfBQWvAom61VBvjKjlOsxXp-bNOg/s200/27caminho.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A nobreza humana é
fruto do longo caminho percorrido por aqueles que, com perseverança, amor,
bondade e fidelidade, vão escrevendo sua história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Tenho me perguntado
com relativa frequência: por que as pessoas são tão resistentes ao
amadurecimento? Por que tem se tornado tão raro ver homens e mulheres crescendo
emocionalmente e espiritualmente? Convivo com pessoas que, apesar de todas as
experiências já vividas, depois de terem lido bons livros, conversado com
pessoas maduras e inteligentes, de terem passado por escolas e universidades,
ouvirem boas palestras e saberem quase tudo o que a Bíblia ensina, permanecem
imaturas. Pessoas assim resistem com todas as forças a qualquer mudança;
repetem os mesmos erros, as mesmas dúvidas, os mesmos sentimentos de rejeição;
implicam com as mesmas coisas, oram pelos mesmos assuntos, brigam as velhas
brigas. Dão a impressão de que não avançaram um milímetro no caminho do
amadurecimento, não subiram nenhum degrau na escada do crescimento, não deram
nenhum passo em direção a uma vida mais verdadeira. Alguns dão a impressão de
que, na verdade, andaram para trás, retrocederam, tornaram-se piores do que já
foram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Basta olhar à volta
e ver como as pessoas estão envelhecendo. É raro encontrar hoje um idoso
maduro, sábio, bem humorado, destes que já viveram o bastante e souberam
aproveitar cada experiência, que não vivem por aí resmungando e reclamando da
vida, lamentando a idade e as oportunidades perdidas. Têm sempre uma boa
palavra, um bom conselho; sabem envelhecer e não ficam procurando,
pateticamente, viver como um adolescente, achando que o bonito está em
retroceder e que a velhice é um estágio da vida que precisa ser deletado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Penso que a
resistência ao amadurecimento tem alguma relação com a resistência ao
envelhecimento. Certamente, há muitas razões para a letargia emocional e
espiritual em que nos encontramos hoje. Na verdade, ao olharmos para as
virtudes cristãs, vamos perceber que, uma a uma, vêm sendo desprezadas e
desconsideradas em nossa gloriosa civilização moderna e tecnológica. Humildade,
simplicidade, castidade, generosidade, amor, bondade, paciência, coragem,
lealdade, fidelidade, perseverança e gratidão vêm sendo substituídos por
orgulho, vaidade, ambição, egoísmo, pressa, luxúria, inveja, traição,
inconstância e ciúme. Somos, hoje, uma geração que não sabe mais amar, mas
fazer sexo; que transformou o velho pecado da ambição na virtude da competência
e da competitividade; que fez da vaidade a porta de acesso às banalidades
sociais e do egoísmo uma arma de sobrevivência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A paciência há
muito deixou de ser uma virtude e, em seu lugar, cresceu o espírito da urgência
e da pressa que, com seu pragmatismo funcional, atropelou o longo caminho da
construção da dignidade e da honra. O sentimento de gratidão vem sendo
substituído pela luta pelo direito e não há mais em nós aquele sentimento de
dívida, que, no passado, moldou o caráter das pessoas que contribuíram com seu
sacrifício para com a humanidade, porque reconheciam, com profunda gratidão,
que tudo o que tinham lhes havia sido doado. O amor e a castidade perderam sua
nobreza, transformando o corpo num artigo barato, usando a sensualidade como
moeda para adquirir alguns momentos de euforia sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há um tempo atrás
escrevi um artigo alertando contra o perigo dos atalhos. Minha preocupação era
a mesma de hoje. A nobreza humana é fruto do longo caminho percorrido por
aqueles que, com paciência e perseverança, gratidão e respeito, amor e bondade,
fidelidade e lealdade, vão escrevendo sua história rumo à maturidade. São
pessoas que sabem aproveitar cada experiência vivida, que não fogem do
sofrimento e da dor, que reconhecem que tudo o que tem valor encontra-se nas
profundezas da alma e precisam ser garimpados com paciência e perseverança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Há uma metáfora do
apóstolo Paulo que nos ajuda a entender isso. Ele compara a vida a uma corrida,
na qual, para ganhar o prêmio, o corredor precisa de duas coisas: manter diante
de si o alvo e ter disciplina. Para ele, a vida deveria ser olhada assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ele afirma que
corria como quem sabe aonde quer chegar e, como todo atleta, impunha sobre si a
disciplina necessária para ter a certeza de que não correu em vão. A imaturidade
é o resultado de uma história vivida sem consciência de destino e sem
disciplina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A sensação de
vazio, o tédio e falta de significado é o que move as novas gerações. Não se vê
mais um sentido de missão ou consciência vocacional; não se sabe para onde
caminham e nem os valores que abraçam. Os apelos da propaganda, as inúmeras
ofertas e possibilidades, a agitação das festas e bares, os convites para as
mais variadas atividades, levam a uma falsa sensação de preenchimento e
significado. Contudo, quando as luzes se apagam, o barulho cessa, a multidão
desaparece e a ressaca acaba, não sobra nada a não ser um vazio que insiste em
dizer, silenciosamente, que o caminho não é este, que o alvo se perdeu, que as
forças estão se esvaindo – e o tédio começa a bater mais fortemente na porta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A maturidade
tornou-se um artigo raro na sociedade pós-moderna. Alguns dias atrás, uma
senhora me procurou para falar dos planos de casamento de sua filha. No meio da
conversa, sua preocupação com a maturidade do casal, particularmente de sua
filha, ficou evidente. Ela tinha certeza de que não estavam preparados para
celebrar uma aliança tão importante e vital para suas vidas. No fim da
conversa, ela disse num tom irônico: “Mulheres como eu, capazes de enfrentar as
lutas que enfrentei, trabalhar, criar os filhos, amar o marido mesmo nos
momentos mais difíceis, honrar a aliança que fizemos, superar as diferenças e
chegar a esta altura da vida mais plena e mais verdadeira, apesar de todas as
cicatrizes que ficaram, é coisa rara, pastor, muito rara”. Ela estava certa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 11.3pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-weight: bold; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Pr. </span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-style: italic; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ricardo Barbosa de Souza </span><span style="color: #222222; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-20317308789018430642012-08-08T18:38:00.001-07:002012-08-08T18:41:19.011-07:00PODANDO GALHOS, GERANDO FRUTOS<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="background: white; mso-cellspacing: 0cm; mso-padding-alt: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 100%px;">
<tbody>
<tr>
<td style="padding: 2.25pt 2.25pt 2.25pt 2.25pt;" valign="top"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><a href="http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=topics&viewcat=familia"></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnx79QlaM8lfIcDZEoApKlKdWATkVDrF6LCp46Bhct6UhS3YUeCiy7Y7B6wgsKwvj0J5u5IlBR1sdTms8ho2MQB6P8ChFxgKUKYxZydIQB0kQrj5BHBzp2uU1q3A06PhvBmCeOwGXk2tU/s1600/uvas1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnx79QlaM8lfIcDZEoApKlKdWATkVDrF6LCp46Bhct6UhS3YUeCiy7Y7B6wgsKwvj0J5u5IlBR1sdTms8ho2MQB6P8ChFxgKUKYxZydIQB0kQrj5BHBzp2uU1q3A06PhvBmCeOwGXk2tU/s200/uvas1.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">A linguagem de
Jesus nos evangelhos é cheia de metáforas e imagens. Suas parábolas são um
convite a imaginação. Não são apenas, como muitos pensam, ilustrações de
grandes verdades e doutrinas: são histórias que nos convidam a entrar num
mundo rico de símbolos, imagens, possibilidades e verdades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Jesus nem sempre
conclui suas histórias. Ele deixa que o final delas seja escrito por mim e
por você, e, todas as vezes que as lemos, encontramos um final diferente. O
bom das histórias é que elas não são como a aritmética, exatas, imutáveis.
Desde que aprendi que dois mais dois somam quatro, isto nunca mais mudou. Mas
as histórias não são assim. Elas crescem com a gente, amadurecem à medida que
amadurecemos, não perdem nunca sua beleza e seu encanto, estão sempre a desafiar
nossa imaginação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Uma das metáforas
que Jesus usa nas conversas com seus discípulos, rica em imagens, é a da
videira. Ali ele apresenta a nossa vida espiritual como sendo os galhos
ligados à videira. Ele mesmo é a videira, e nós, os galhos. Mas, para que os
galhos da videira cresçam e dêem os seus cachos, eles precisam do trabalho de
um agricultor, que, com precisão e experiência, realiza a poda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Jesus diz que Deus,
o Pai, no início de cada primavera, toma os ramos em suas mãos e começa esta
delicada tarefa de jardineiro. Ele limpa, corta e tira o excedente para que
as flores e os frutos apareçam e cresçam saudáveis. Esta é uma bela metáfora
sobre a necessidade de manutenção da vida espiritual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O crescimento
espiritual não é o resultado da somatória de eventos, experiências,
informações e realizações que acumulamos. É, sim, o resultado de um longo
processo de jardinagem, no qual o experiente jardineiro corta, apara e limpa
para depois ver a flor e o fruto brotando com beleza e saúde. Muitas vezes,
pensamos que a vida espiritual é determinada por aquilo que fazemos para
Deus. No entanto, esta metáfora nos mostra que, antes de fazermos alguma
coisa, darmos algum fruto, nos submetemos ao trabalho da poda. O que Deus faz
em nós precede o que fazemos para ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Para quem não
conhece o trabalho de jardinagem, a poda pode parecer, numa primeira vista,
um processo de mutilação, de agressão. A planta podada fica feia, algumas
chegam a sangrar, mas este é o único caminho para depois crescer com saúde e
produzir as flores e os frutos que irão embelezar e alimentar o mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Temos algumas
coisas que precisam ser podadas. Uma delas é a ambição. Nossa busca por
sucesso, por garantias profissionais e financeiras, por segurança e
estabilidade tornou-nos prisioneiros de um velho pecado que surge hoje com
cara nova: a ambição. Noutros tempos, era considerada um grande mal; hoje é
aclamada, valorizada, buscada e desejada. Transformou-se numa virtude. O
problema é que ela sutilmente inverte os pólos, levando-nos a deixar de ser
criaturas para ser criadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Nossas vidas só
podem ser vividas plenamente quando vivemos nos termos da criação. Isto
implica viver debaixo de uma ordem definida na criação, ou seja, Deus ama e
nós somos amados; Deus cria e nós somos criados; Deus revela-se e nós
recebemos a revelação; Deus ordena e nós obedecemos. Isso nos leva a crescer
como criaturas, a aceitar o Criador, a entender que não sou eu que dou
sentido ao mundo, é Deus; que não preciso lutar pelo meu espaço, pelo
reconhecimento, mas descobrir quem sou e o propósito de minha vida diante de
Deus. Ser cristão é aceitar os termos da criação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Isto não nos impede
de crescer profissionalmente, de oferecer alguma estabilidade financeira para
a família; mas liberta-nos da tentação de viver num mundo sem Criador, de
carregar um peso que não nos pertence, de inverter os pólos e assumir aquilo
que é próprio de Deus. Se deixamos o jardineiro podar nossas ambições,
teremos maior disposição para aprender, para amar, para ser conduzidos e
abençoados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Outra poda de que
necessitamos é a da ingratidão. Ela nos torna pessoas insatisfeitas. Nunca
temos o suficiente, há sempre algo faltando. Perdemos a capacidade de ver
Deus agindo nas pequenas coisas, a alegria de perceber sua graça nos
detalhes. Com isso, perdemos também a capacidade de confiar. Dependemos
apenas de nós. E, na busca por autoconfiança, encontramos a ansiedade e o
desespero. Fechamos as portas da alma para a presença alegre e libertadora do
Espírito Santo. Seguimos reclamando, sem perceber o cheiro das flores e o
sabor dos frutos. Somos galhos infrutíferos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Podar a ingratidão
é abrir a alma para a generosidade de Deus; é dar, ao invés de somente receber;
é ir ao encontro do outro, ao invés de esperar que nos encontre; é oferecer a
mão, o ombro, o carinho, a compaixão, ao invés de lamentar a solidão e o
abandono. É aqui que experimentamos a alegria do Senhor, que nos tornamos
pessoas extravagantes, generosas, gratas. Ao invés de buscar bênçãos,
tornamo-nos benção para os outros. É neste movimento que crescemos, que
exalamos o perfume, que trazemos os frutos da poda divina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Precisamos também
deixar podar nossa apatia ou acomodação. A apatia é fonte da anemia
espiritual. Ela nos torna descuidados, displicentes, acomodados. Não há nada
mais feio do que um jardim abandonado. As roseiras que não foram podadas no
tempo certo, que cresceram desordenadas, não têm mais forças para fazer as
rosas brotarem, misturam-se com o mato, tornam-se semelhantes a eles.
Precisamos mais uma vez da experiência do jardineiro. Limpar o mato, tirar o
excesso, podar é possibilitar novamente o fluxo da vida, o viço da beleza, o
crescimento saudável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">O descuido da vida
devocional, o desinteresse pela oração, o descaso para com a igreja, o
abandono da comunhão vão permitindo que o mato cresça. Outros hábitos vão
sendo formados, passamos a gostar de outros lugares, a ter prazer noutras
coisas. O mato começa a fazer parte da paisagem, toma conta do jardim. O
problema é que só daremos conta do mal quando o fruto vier apodrecido, isto
se vier algum fruto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Podar a apatia e a
acomodação é renovar alianças e votos . É permitir que a seiva da graça de
Deus volte a correr por todos os canais, trazendo de volta a vida e a paixão
por Deus, pela família, por irmãos e irmãs. É voltar os olhos para o futuro
e, como o jardineiro - que, logo após a poda, deixa a roseira mutilada e feia
-, saber que, após alguns dias de chuva e sol, surge ela cheia de vida, bela,
radiante e admirada pelas cores e pelo perfume.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Precisamos da poda.
É doloroso, mas necessário. Há muito mato, muito ramo que não cresce mais,
não dá mais fruto. Jesus advertiu-nos dizendo que o destino do mato e dos
ramos infrutíferos é o fogo, não prestam para mais nada. Precisamos mais uma
vez da mão de um jardineiro, de alguém que, com experiência e amor, tire fora
tudo aquilo que impede nosso crescimento, que sufoca a alegria, que rouba a
paz, que enfraquece a confiança e que tira a segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;">Pr. Ricardo Barbosa
de Souza</span></div>
</td></tr>
</tbody></table>Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-10994147068141938192012-07-10T07:33:00.001-07:002012-09-12T16:23:01.805-07:00QUANDO A BÍBLIA FAZ MAL!<!--[if gte mso 9]><xml>
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<div class="MsoNormal">
<span class="hascaption"><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Sempre
que se obedece à Escritura por causa dela mesma, se está cedendo à tentação do
Diabo! </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br />
<span class="hascaption">Não é de estranhar, portanto, que o pai da fé, Abraão,
tenha vivido pela fé na Palavra antes de haver Escritura, mostrando-nos assim,
que a Palavra precede a Escritura. </span><br />
<span class="hascaption">A fé vem pelo ouvir-escutar-crer-render-<wbr></wbr>se à
Palavra. </span><br />
<span class="hascaption">E a pregação só é Palavra se o Espírito estiver
soprando. Do contrário, é só prega-ação! </span><br />
<span class="hascaption">E a pregação que não é Palavra é apenas estudo bíblico,
podendo gerar mais doença do que libertação. </span><br />
<span class="hascaption">A grande tentação é fazer a Escritura se passar por
Palavra. As Escrituras se iluminam como a Palavra somente quando aquele que a
busca tem como motivação o encontro com a Palavra de Deus. Ou quando o Deus da
Palavra fala antes ao coração! </span><br />
<span class="hascaption">A Bíblia é o Livro. </span><br />
<span class="hascaption">A Escritura é o Texto. </span><br />
<span class="hascaption">A Palavra É! </span><br />
<span class="hascaption">“Escritura” sem Deus é apenas um texto religioso aberto
à toda sorte de manipulações!</span><br />
<span class="hascaption">No genuíno encontro com Deus e com a Palavra, a
Escritura vem depois. </span><br />
<span class="hascaption">Sim! A Escritura vem bem depois! </span><br />
<span class="hascaption">O processo começa com a testificação do Espírito — pelo
testemunho da Palavra de que somos filhos de Deus (Atos 16:14; Romanos 8:14-17;
10:17). </span><br />
<span class="hascaption">Depois, nos aproximamos da Escritura, pela Palavra.
Então, salvos da “Escritura” pela Palavra, estudamo-la buscando não o seu poder
ou o seu saber, mas a “revelação” imponderável acerca da natureza e da vontade
de Deus, que daquele “encontro”—entre a Escritura, a Palavra e o Espírito —
pode proceder.</span><br />
<span class="hascaption">Para tanto, veja João 5:39-40, onde o exame das
Escrituras só se atualiza como vida se acontecer em Cristo.</span><br />
<span class="hascaption">Um exemplo do que digo é a tentação de pular do Pináculo
do Templo. Tinha uma “base bíblica”— se levarmos em conta a Escritura como
sendo a Palavra. Mas o que Jesus identificou ali foi a Escritura sem a Palavra.
</span><br />
<span class="hascaption">Um ser pré-disposto ao sucesso teria pulado do Pináculo
em “obediência” à Escritura e à sua literalidade, violando, para sua própria
morte, a Palavra.</span><br />
<span class="hascaption">Sim! Estava escrito. </span><br />
<span class="hascaption">Porém, não estava dito! </span><br />
<span class="hascaption">Ora, é em cima do que está escrito mas não está dito,
que não só cometemos “suicídios”, mas também “matamos” aqueles que se fazem
“discípulos” de nossa arrogância, os quais, motivados pelas nossas falsas
promessas, atiram-se do Pináculo do Templo abaixo.</span><br />
<span class="hascaption">E é também por causa desse tipo de obediência à letra da
Escritura que nós morremos. </span><br />
<span class="hascaption">A letra mata! </span><br />
<span class="hascaption">Olhamos em volta e vemos o Livro de Deus em todas as
prate-Lei-ras. Vemos o povo carregando-o sob o braço e percebemos que eles são
apenas “consumidores de Bíblias”.</span><br />
<span class="hascaption">Vemos seus lideres e os percebemos, muitas vezes, apenas
como “mercadejadores” de Bíblias e dos “esquemas” e “programas” que se derivam
do marketing que oferece e vende sucesso em “pacotes em nome de Jesus”. </span><br />
<span class="hascaption">Sim! E isso tudo não porque nos faltem Bíblias e muito
menos acesso à Palavra. </span><br />
<span class="hascaption">O que nos falta é buscar a Deus por Deus. </span><br />
<span class="hascaption">O que nos falta é sermos filhos amados de Deus não
porque isto nos dá status Moral sobre uma sociedade que não é mais perdida que
a própria “igreja”, coletivamente falando, é claro! </span><br />
<span class="hascaption">O que nos falta é a alegria da salvação, sendo essa
alegria apenas fruto de gratidão.</span><br />
<span class="hascaption">É somente na Graça que a leitura da Bíblia tem a Palavra
para o coração humano. Sem a iluminação do Espírito a Bíblia é apenas o mais
fascinantes de todos os best-sellers.</span><br />
<span class="hascaption"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><span class="hascaption">Caio</span><br />
<span class="hascaption">Escrito em 2002</span><br />
<span class="hascaption">Floresta</span><br />
<span class="hascaption">Amazonas</span><br />
<span class="hascaption">www.caiofabio.net</span></span></div>
Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-73300426234291551422012-07-03T06:46:00.000-07:002012-07-03T06:57:40.889-07:00LEI E GRAÇA<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvT0nOfHXEswjsjeZ7axjzLy4DAHG_vs2Ch4HLpjQ3NlVfs-0qnYA2oW7kPDP_KxHGbJuox-hzx3OBFH7QzAgoHKP_gOftJnL2ua9lBn3quwp9FA55pp4G-HwnzkmOH5BAWd5D8Fig04/s1600/leigra%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvT0nOfHXEswjsjeZ7axjzLy4DAHG_vs2Ch4HLpjQ3NlVfs-0qnYA2oW7kPDP_KxHGbJuox-hzx3OBFH7QzAgoHKP_gOftJnL2ua9lBn3quwp9FA55pp4G-HwnzkmOH5BAWd5D8Fig04/s200/leigra%C3%A7a.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Toda mensagem de Deus, que chega até nós, chega em
forma de Lei. Porque Deus não pede, manda.</span><br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Toda a Lei de Deus tem de ser cumprida. Porque Deus fala para ser obedecido.<br />
Ninguém, entretanto, tem condição de cumprir a Lei de Deus. Porque nada podemos
fazer por nós mesmos. Não há suficiente força em nós.<br />
Logo, toda Palavra de Deus revela a nossa impotência. Toda a impotência
reconhecida revela nossa necessidade. Toda a necessidade assumida revela a
nossa dependência. Toda a dependência nos humilha. <br />
Bem aventurados os humildes!<br />
Ter consciência de sua humildade não é necessariamente estar em situação
humilhante. A criança recém-nascida se humilha diante do seio da mãe, mas, em
hipótese alguma está em situação humilhante. Pelo contrário, o seio da mãe a
dignifica.<br />
Assim a Lei de Deus nos humilha para que a Graça de Deus nos exalte. <br />
Deus, através de sua Lei nos coloca de joelhos para que, por meio de sua Graça,
nos coloque de pé.<br />
A Lei está para a Graça, assim como a Graça está para a Lei. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Pr. Ariovaldo Ramos </span></div>Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7272483907069479683.post-85624620368177503282012-06-28T19:08:00.000-07:002012-07-03T06:52:47.155-07:00A LEI DA GRAÇA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbSBCtQYhE7dZZ9IyMn16FamTk6UwutRxxHzloanSuS2PbH1Fqxs4bn91BXfO_5DbWqMhG2SODKfmekYVHJQ8E3UCo3pc-TufkhJLiIu0PryI-G04xZmadu5A6hNEbm4BM93Kd93HiPJk/s1600/graca_e_lei.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbSBCtQYhE7dZZ9IyMn16FamTk6UwutRxxHzloanSuS2PbH1Fqxs4bn91BXfO_5DbWqMhG2SODKfmekYVHJQ8E3UCo3pc-TufkhJLiIu0PryI-G04xZmadu5A6hNEbm4BM93Kd93HiPJk/s200/graca_e_lei.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #444444; font-family: Arial,sans-serif;">Vivemos num mundo capitalista e, mais do que isso, degenerado pelo
pecado; daí a dificuldade de lidarmos com a graça. Não entendemos que Jesus nos
deu a vida eterna e não exige nada de nós por isso, apenas que aceitemos
gracioso presente.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.65pt;">
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.65pt;">
<span style="color: #444444; font-family: Arial,sans-serif;">
Não são mais necessários sacrifícios, obras ou lei, pois o sangue de Cristo foi
o sacrifício definitivo, obra perfeita e cumprimento final da lei.<br />
Para entender viver na graça de Cristo é necessário compreender Suas palavras.
Na parábola da Videira e os ramos, o Senhor diz: “Eu sou a videira, vós as
varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada
podeis fazer.” (Jo. 15.5)<br />
Ou seja, apenas sendo totalmente dependente de Cristo, estando ligado íntima e
definitivamente a Ele é que se produz resultados na vida cristã, pois até quem
faz somente o que é correto será por Jesus rejeitado se não for um discípulo
seu.<br />
Nosso julgamento primário não será por nossas obras, e sim por quem escolhemos
como Senhor: se foi Jesus Ele sempre nos reconhecerá e viveremos eternamente.<br />
A Lei do Antigo Testamento nos serviu como um “aio”, um condutor que mostrou o
nosso pecado e a necessidade da misericórdia e perdão de Deus. Cumprida por
Cristo, tornou-se desnecessária e, agora, a lei da Graça resume-se no amor.<br />
Quando os religiosos perguntaram a Jesus qual era o maior mandamento, Ele
respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mt. 22.
35-37). E ainda os surpreendeu (v. 38): “Destes dois mandamentos dependem toda
a lei e os profetas.”.<br />
Sendo a lei do amor muito mais abrangente do que a lei mosaica, pois sonda as
intenções do coração, não conseguimos vivê-la por nossas virtudes, mas somente
pelo poder de Deus. Ou seja, apenas se estivermos presos como ramos na Videira,
que é Jesus.<br />
Aos cristãos cabe “negar a si mesmo”, “tomar a cruz e seguir”, “caminhar a
segunda milha”, “oferecer a outra face”, “vencer as tentações”, só que debaixo
da lei do amor, através da graça de Cristo, pois o homem natural não é capaz de
atos tão nobres e tamanho desprendimento.<br />
Se quisermos viver a vida abundante e a liberdade que Jesus nos oferece,
precisamos aceitar que simplesmente a graça nos salva e que a vida em Cristo,
apesar de não ser fácil, é suficiente para garantir bons frutos em nossa
caminhada cristã. Somente o amor de Deus deve nos constranger. Sem legalismo,
medo do inferno ou do diabo. Apenas pela lei da graça: o amor.<br />
<br />
Rosane Itaborai Moreira<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: #444444; font-family: Arial,sans-serif;">Postado em 05/06/2010</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>Rosane Itaboraihttp://www.blogger.com/profile/12323534979618673834noreply@blogger.com0