quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

RELIGIÃO, GRAÇA E LEI


A salvação do homem está freqüentemente relacionada à religião a que pertence ou a normas e condutas estabelecidas com este fim. Esta idéia é tão comum que acaba parecendo razoável e até correta. A Bíblia, em especial o Novo Testamento, mostra quão errônea é tal crença.
Em Rm. 1.32 está escrito que “...são passíveis de morte os que tais coisas praticam”, referindo-se a todos os que cobiçam, invejam, mentem, defraudam, vangloriam-se, desobedecem aos pais, etc. Isto atesta que, por si só, é impossível que o homem seja salvo, porque estas coisas, de alguma forma, são inevitáveis a ele.
Nem o merecimento por boas obras nem a moralidade são capazes de garantir ao homem a salvação. O cumprimento da Lei ou o simples julgamento de um fato como mau não livra ninguém da culpa. Antes, a Lei apenas revela o pecado, tornando o homem ainda mais culpado. Está escrito em Rm. 19-20: “...e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado”.
A religião também não salva o homem. O maior exemplo disto são os próprios judeus. O fato de serem o povo escolhido por Deus, terem recebido a Lei e serem religiosos não lhes garantiu a impunidade. Se pecassem, eram culpados inevitavelmente.
Rm. 2.12 esclarece: “Assim, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão, e todos os que com lei pecaram mediante a lei serão julgados”.
Onde, então, encontrar a solução? A Bíblia mais uma vez revela: a única esperança para o homem pecador é Jesus Cristo. Ele é nosso Senhor e Salvador. Ela afirma que Deus providenciou a nossa justiça e salvação gratuitamente através da Sua morte e esta não pode ser comprada nem negociada porque é efetivada pela fé. Como está escrito: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou... nos deu vida juntamente com Cristo... Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef. 2.4,5,8,9).

Rosane Itaborai Moreira

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