quarta-feira, 26 de novembro de 2008

NÃO REPITA A HISTÓRIA


Ao rever a história da humanidade, nota-se que, apesar do avanço tecnológico e científico e mudanças culturais, o homem sempre permanece o mesmo como agente causador de conflitos e imoralidade.
No âmbito internacional, continua-se a presenciar as guerras, o xenofobismo, o domínio e a submissão de nações, a destruição da natureza. No aspecto social, repete-se a perversão moral, a pobreza, o domínio de classes, a corrupção, os crimes, etc. Individualmente, o homem pratica hoje os mesmos erros do passado: soberba, ciúmes, luxúria, preconceitos, ódio, inveja. Isso por um único motivo: a introdução do pecado na humanidade e o conseqüente afastamento de Deus.
O homem sem Deus é um ser errante. Ele não tem objetivos definidos e satisfatórios, ficando sem direção e motivação. Não sabendo o que o aguarda no final da linha, entrega-se aos prazeres mais imediatos que não lhes preenchem o vazio interior. Uma nação sem Deus é uma nação inconstante e cíclica, periodicamente submetida ao julgamento e ira divinos para que a depravação não chegue a níveis tão horrendos e insuportáveis à santidade do Senhor.
Analisando ainda a história do homem na Bíblia e no Cristianismo, percebe-se o povo de Deus cedendo a estes apelos mundanos ao desconsiderar que o Senhor tem reservado algo muito mais valoroso do que o presente século. As palavras bíblicas de alerta em relação aos prazeres carnais são totalmente esquecidos.
Mas deve-se lembrar do que é dito em Apocalipse. No final, todos serão julgados pelo Senhor da História: nações, líderes, povos e indivíduos. Todos serão responsabilizados e responderão por seus atos. Não haverá desculpas, pois está escrito: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl. 6.7).
E como a humanidade pode resolver tão terrível e cruel destino? Felizmente, Deus, em sua infinita misericórdia, oferece a todos a solução para tal sentença: a reconciliação através de Jesus Cristo. Ele é o único remédio, o único caminho, o único mediador. Quando Ele veio à terra teve dificuldades de encontrar lugar. Que Ele não ache também dificuldades em encontrar lugar em cada coração. Não repita a história de seus antepassados. Um dia, Ele voltará e iniciará um novo momento na História da humanidade.

Rosane Itaborai Moreira

domingo, 23 de novembro de 2008

JESUS, A LUZ DO MUNDO


Jesus disse aos seus seguidores: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo. 8.12). Esse versículo complementa a afirmação em João 3:19a: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo..”. Ao se declarar a luz do mundo, Jesus diz que veio oferecer a possibilidade de uma vida completa, verdadeira, eterna ao homem que estava sob domínio das trevas.
Sabemos que Jesus veio para os judeus para revelar-lhes que Ele era o Messias apontado nas Escrituras. Nos Evangelhos, visualiza-se claramente que Ele procurou dar o entendimento do que havia sido dito anteriormente por meio da Lei e dos Profetas. Assim, Jesus veio para ser a resposta dO que era tão esperado e tão desejado pelo povo de Israel. Ele havia chegado para iluminar o que estava ofuscado na história daquela nação. Da mesma forma Cristo faz na vida de todo aquele que O recebe; Ele é a única solução para reconciliar o homem com Deus, resgatando-o da escuridão e conduzindo-o a uma vida plena.
Ao dizer que é a luz do mundo, Jesus nos fornece algumas verdades. Primeiramente, assim como a luz, Cristo veio para melhorar a nossa capacidade de enxergar. Nós vemos os objetos por que a luz é refletida por eles e daí chega aos nossos olhos. Ao estar presente em uma situação, Jesus faz com que ela seja enxergada de forma clara e nítida. Em segundo lugar, da mesma forma que pouca luz faz com que não consigamos discernir os objetos direito, a falta de Cristo nos direciona para caminhos obscuros, decisões incorretas e conclusões precipitadas. Somente Ele nos fornece discernimento e sabedoria para resoluções acertadas. Finalmente, sabemos que uma luz forte tem a capacidade de fazer com que percebamos os defeitos de um objeto e, paralelamente, Jesus veio para entrar em nosso interior, em nossos relacionamentos, enfim, em nossa vida, para escancarar e clarear tudo, de forma que possa haver conserto, arrependimento e restauração.
O Evangelho de Jesus é confiável porque é capaz de mostrar a realidade sem máscaras. O que não é verdadeiro não fica oculto; antes, é destruído e mostrado de maneira nítida e precisa. Nosso pecado nos é apresentado e não temos como nos esconder, porque é revelado por Aquele que é a fonte de toda luz.
Somente com a presença de Cristo podemos enxergar e escolher claramente o caminho a seguir na jornada de nossa vida. Saberemos qual é o certo e qual leva à destruição. É Ele quem nos conduz em direção a Deus, nos reconciliando com o Pai.
Jesus é a luz, devemos seguir após Ele; senão, ficamos na escuridão e, com certeza, vamos esbarrar nos objetos, cair em buracos, errar o trajeto, andar em círculos, enfim, vamos viver e morrer nas trevas.


Rosane Itaborai Moreira

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A IGREJA E AS FUTURAS GERAÇÕES


Diante de um mundo secularizado e da apresentação de um evangelho adulterado é necessário repensar na transmissão da fé cristã às futuras gerações.
Os valores de certo e errado, bem e mal, pecado e não-pecado se relativizaram e o ser humano passou por um processo no qual o mais importante é o individualismo. Vemos, no meio da "igreja", uma crescente preocupação em atender às necessidades pessoais de seus membros, dando a impressão que o mais importante é o “aqui e agora” e o gosto de cada um. E, o pior, desvirtuando o sentido real do Evangelho.
Diante de tal quadro, pensar na continuidade dos valores da fé cristã nas próximas gerações traz novas discussões e atitudes que antes não existiam, já que era um processo sólido e inquestionável dentro de cada grupo.
É certo que é o Senhor quem sustenta a Igreja, pois é dito que as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela. No entanto, em muitos lugares, como na Europa, as igrejas cristãs eram vivas e fortes e hoje a realidade é outra. Isso mostra que alguma responsabilidade cabe a nós.
Há dois pilares, além de Cristo, que sustentam a transmissão da fé: a família e a Igreja.
O valor da família é fundamental, devendo apresentar e conduzir os filhos na fé cristã. No entanto, não se pode desconsiderar que a família tem passado por uma desestabilização, tornando mais relevante a missão da Igreja. A esta cabe apresentar a essência do Evangelho, a revelação de Deus em Cristo. Ela precisa ser centrada na Palavra de Deus, na compreensão do significado do sacrifício de Jesus, no entendimento da necessidade do arrependimento, e não compreendida através das ciências modernas ou do interesse de cada grupo religioso.
A herança que necessitamos deixar para futuras gerações é muito mais importante e envolve um caminho de fé que deve começar a ser trilhado por nós. Talvez seja necessário desconstruir a instituição igreja para novamente "reformá-la" segundo os critérios dos apóstolos e primeiros cristãos. Não se pode permitir que a Igreja de Cristo seja colocada em igualdade com denominações que se intitulam "evangélicas", mas não se importam em fazer Jesus diminuído e o homem exaltado. Talvez seja preciso devolver-lhe a identidade para que ela não se perca totalmente, impossibilitando nossos filhos de terem um encontro real com o Senhor.
A Igreja de Cristo precisa abraçar sua responsabilidade e atuar de forma dinâmica e eficaz. Somente através do nosso posicionamento diante do quadro atual é que elas terão a chance de conhecer o valor pessoal e histórico da fé cristã e ter uma vida baseada no amor, comunhão e obediência à Palavra. É uma árdua tarefa, mas não podemos nos omitir perante tão grande encargo. Com certeza, os resultados serão abundantes e recompensadores, pois se trata do cuidado com o Reino de Deus implantado por Jesus aqui na Terra.

Rosane Itaborai Moreira

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

PERDÃO


Hoje em dia, muito se fala a respeito do perdão tanto no meio religioso como na classe médica. Isto porque a prática do perdão é necessidade para a saúde física, emocional e espiritual do ser humano.
O maior exemplo do perdão está na Bíblia, que mostra que Deus perdoa os nossos pecados e deles não se lembra mais. Perdoar significa que devemos simplesmente não ter aquela ofensa como algo que nos incomoda, nos traz tristeza e dor ao coração, ainda que na nossa memória nos lembremos do episódio. A nossa alma e o nosso espírito devem estar livres da mágoa, sendo ela definitivamente lançada fora de nossa vida.
A Bíblia ensina que devemos perdoar assim como Deus nos perdoou através de Seu filho Jesus. O perdão é uma condição para que Deus nos perdoe. Está escrito em Mt.6;14-15:“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoastes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas”.
A falta de perdão nos aprisiona, nos amarra, nos adoece literalmente. O sentimento de rancor e mágoa gerado se instala em nossos corações, impedindo que sejamos livres. Ele nos persegue aonde estivermos, tirando a alegria de nossas vidas e trazendo tormento. A parábola do credor incompassivo mostra claramente isso, pois ao servo que não perdoou “o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida” (MT. 18.35).
Também na Palavra de Deus podemos aprender que o perdão é ilimitado; não há limites para tal prática. Ao perguntar a Jesus quantas vezes devemos perdoar, Pedro recebeu a seguinte resposta: “Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt. 18.22).
O perdão é condição para uma vida saudável, para a continuidade de nossos relacionamentos e para a manutenção da nossa comunhão com Deus. Quem permanece em desobediência a este mandamento de nosso Senhor, com certeza será privado da vida em abundância que Jesus veio nos trazer.

Rosane Itaborai Moreira