terça-feira, 26 de julho de 2011

sexta-feira, 22 de julho de 2011

SEM FÉ A VIDA FICA MUITO PEQUENA!

Quem não crê em espírito, em eternidade consciente, em poderes invisíveis, no diabo, em anjos, em cuidados sutis e invisíveis, em milagres, em Principados e Potestades espirituais, em fantasmas-projeções do ódio em vida; em profecias bíblicas, e em todas as promessas não racionais da fé ou não factíveis dela — é como um ser “moderno” que diz que o homem nunca foi a Lua, que física quântica não existe, e que buracos negros são uma invenção de Físicos em laboratório. Para este sobra o obvio!
O obvio, porém, é quase nada, posto que as grandes realidades da existência sejam invisíveis aos olhos!
Sinto muita compaixão dos cristãos que somente crêem no que não é preciso ter fé para crer!
Quem não discerne o mundo invisível jamais viverá com largueza e liberdade no mundo visível.
É isto que a Palavra ensina, e quem desejar viver de outro modo, terá tudo, menos a vida conforme a Promessa e o Entendimento segundo o Evangelho.
Então, não vendo o invisível, nada mais verá, pois, até o obvio se explica em essência naquilo que os olhos não alcançam.
Repetindo pela milionésima vez:
“Sem fé é impossível agradar a Deus!”
Você duvida?
Viva sem fé e veja se você agradará a Deus!

Nele, que apenas manda que Nele se creia,

Caio
www.caiofabio.net

sábado, 16 de julho de 2011

NÃO BASTA DIZER, É PRECISO FAZER

Muitos gostariam que o Sermão do Monte terminasse com a conhecida “lei áurea” -- “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7.12). E o mais famoso sermão de Jesus terminaria com um bom resumo de tudo o que ele havia acabado de ensinar.
Porém, Mateus não termina assim. Ele segue com uma recomendação e conclui com uma pequena parábola, na qual Jesus deixa claro o que ele espera dos seus ouvintes. Uma forma de entender a conclusão desse sermão são os pronomes: “nem todo o que “me” diz”, “aquele que faz a vontade do “meu” Pai”, “hão de dizer-‘me’”, “apartai-vos de ‘mim’”, “ouve as ‘minhas’ palavras”. Eles nos levam a considerar quem ensina, e não apenas o que se ensina. São essas palavras que formarão o texto que definirá o julgamento, que terá como fundamento o que as pessoas fizeram com suas palavras.
Jesus começa sua recomendação dizendo: “Entrai pela porta estreita” (v. 13). Não é simplesmente um convite, mas um imperativo. No final do sermão, Jesus afirma que existem duas portas e dois caminhos. Um deles leva à morte; o outro, à vida. Jesus reconhece, com tristeza, que são poucos os que entram pelo caminho estreito (v. 14).
O caminho estreito é o herdado. É o caminho da criação, da redenção, o caminho de Jesus. Não é algo imposto a nós, é o caminho que Jesus trilhou e que agora nos convida a trilhar. O caminho largo é o imposto. Chega a nós pela imposição da maioria, da propaganda, daqueles que não suportam seguir sozinhos pelo caminho da perdição e da destruição. O caminho largo não é congruente com aquilo que fomos criados para ser.
O caminho estreito é o do reino preparado para nós antes da fundação do mundo. Jesus não diz que quem não andar pelo caminho estreito será punido. É o próprio caminho largo que nos conduz à morte. Seguir pelo caminho largo ou procurar entrar pelo estreito é uma escolha que fazemos.
O caminho estreito envolve o ouvir e o fazer. Na parábola dos dois construtores, a diferença não está no ouvir -- ambos ouviram. A diferença está no fazer. Existem duas opções: ouvir as palavras de Jesus e não praticá-las ou ouvi-las e praticá-las. A casa que cai é composta por crentes que consideram as palavras de Jesus bonitas para se ouvir, boas para se falar e ensinar, mas irreais para serem praticadas. Como diz C. S. Lewis em “O Grande Abismo”:
Só há duas espécies de pessoas no final: as que dizem a Deus: “Seja feita a tua vontade”, e aqueles a quem Deus diz: “A tua vontade seja feita”. Todos os que estão no inferno foi porque o escolheram. Sem essa autoescolha não haveria inferno. Alma alguma que desejar sincera e constantemente a alegria irá perdê-la. Os que buscam encontram. Para aqueles que batem, a porta é aberta.
Jesus afirma na conclusão do sermão que “nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (v. 21). Existe uma diferença entre os sinais do poder e da ação de Deus e os sinais de que pertencemos a ele. Deus pode expulsar demônios usando qualquer pessoa. Os milagres são sinais do poder de Deus, não de que pertencemos a ele. Os sinais de nosso pertencimento são os frutos da obediência, do praticar aquilo que Jesus ensinou. São estes os frutos que Jesus espera encontrar naqueles que dizem: Senhor, Senhor! Fé em Jesus não é fé real enquanto não fazemos o que ele nos manda fazer.
Nosso problema com o Sermão do Monte é mais com aquele que ensina do que com o ensino em si. Confiamos neste Senhor? Cremos que ele é bom? Estamos seguros de que ele realmente sabe o que necessitamos? Se não confiamos nele, vamos achar suas palavras bonitas de se ouvir e boas para se falar -- mas não reais para se viver. O julgamento para aqueles crentes que ouvem, mas não praticam, será a ausência da comunhão divina: “Nunca vos conheci”.

Ricardo Barbosa de Sousa
www.ultimato.com.br

domingo, 10 de julho de 2011

A ESPERANÇA SEGUNDO A BÍBLIA

A Bíblia inspira esperança. De Gênesis a Apocalipse, há uma corrente animadora de antecipação. A catástrofe no Jardim de Éden provocou a ira de Deus contra os culpados e contra a terra que os sustentaria, mas não falta a nota cristalina de esperança. O Proto-evangelho (Gn 3.15) anuncia a boa-nova de um futuro bem melhor, Deus não abandonou o pecador à sua miséria.
Noé construiu a arca porque Deus inculcou esperança no seu coração. A raça não foi aniquilada porque Deus revelou uma visão de um futuro melhor. O chamado de Abraão para deixar sua terra e parentela foi alicerçada em esperança. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). Quatrocentos anos de escravatura no Egito não conseguiram apagar totalmente essa chama de esperança. Deus confirmou com braço forte a sua promessa de liberdade e independência sob o comando do soberano Senhor.
Os profetas foram enviados com mensagens de juízo e de condenação. Mas em meio a lutas, invasões, apostasia e adultério espirituais, os porta-vozes de Deus não deixaram de descrever quadros de vitória e salvação nos horizontes futuros. Duzentos anos antes do Exílio, Isaías escreveu assim: “Consolai, consolai, o meu povo, diz o vosso Deus...a glória do Senhor se manifestará e toda a carne a verá... Eis que o Senhor Deus virá com poder e o Seu braço dominará; eis que o seu galardão está com ele, e diante dele, a sua recompensa” (40.1-10). Não era para Israel cair no poço fundo da depressão e desespero, porque Deus promete voltar a mostrar os seus cuidados amorosos e especiais.
Esperança na Bíblia é assim. Em situações de terríveis aflições e sofrimentos provocados pela rebeldia e pecado do povo, Deus promete uma mudança radical que alegraria o coração mais desesperado. Assim, o pessimismo se anula nas promessas de bênçãos de Deus quando a disciplina alcança o seu efeito desejado.
Paulo vai ainda mais longe. Declara que a fé e o amor dos colossenses existiu “por causa da esperança que vos está preservada no céus”(1.5). No Antigo Testamento, há esperança na restauração do Povo Eleito. No Novo Testamento, crer na promessa de Deus da provisão de vida eterna na gloriosa presença de Deus produz fé no Senhor Jesus e amor fraternal. “Na esperança (ou ‘pela’), fomos salvos” (Rm 8.24), sugere que a fé é gerada pela esperança nas promessas de Deus.
Vejamos alguns sentidos distintos da palavra Esperança.
Devemos notar dois sentidos nesse vocábulo.
Há aquele que comunicamos quando dizemos: “Espero que este remédio me faça bem”, ou “Espero que Roberto volte para casa antes de meia-noite”. Quer dizer, temos certa confiança que possivelmente um evento há de se concretizar. Desejamos que aconteça, mas carecemos de certeza.
Contudo, a esperança “viva” (1Pe 1.3) não é assim. Ela comunica a mais completa segurança, uma vez que é acompanhada pela garantia de Deus. Aguardamos a “bendita esperança” da vinda de Cristo, não com dúvidas, mas com inteira certeza. Se mantivermos firme a esperança que desde o princípio ganhamos, não deve haver dúvidas acerca da conversão genuína (Hb 3.14). A insegurança surgirá justamente no momento em que essa confiança for abalada. Quando diminui a certeza sobre o futuro que as Escrituras denominam de “vida eterna”, apaga-se a luz da esperança.
Se já fomos justificados mediante a fé e também experimentamos a paz com Deus, entramos diretamente na porta aberta pela fé para nos firmarmos na graça. Tudo isso, Paulo assevera, nos proporciona exultar na esperança da glória vindoura (Rm 5.1,2). Significa que a segurança e paz que a graça de Deus produz por meio do perdão total e contínuo de Deus (justificação) também mantém a alegria que antecipa a manifestação futura da glória de Deus.
Nem mesmo a tribulação que Deus nos manda, para produzir a perseverança e desenvolver o caráter de Cristo (“experiência”), deve abalar a esperança cristã. Pelo contrário, aqueles que, como Paulo, mais aflição passam, são os que mais esperança possuem (Rm 5.3,4). O desespero e pessimismo se afastam diante do brilho celeste do futuro prometido por Deus. Essa esperança, garante Paulo, não confunde, porque está unida ao amor que o Espírito Santo derrama nos corações daqueles que põem sua confiança plenamente na fidelidade de Deus (Rm 5:5).
Concluindo, a esperança bíblica precisa de raízes bem firmes nas promessas de Deus. A graça que o Senhor despejou sobre nós pecadores, pagando o altíssimo preço da nossa culpa é a graça que nos segura que temos plenos direitos de ocupar nosso lugar na casa do Pai (Jo 14:1).

Russel Shedd

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CRISTO EM GÊNESIS

“Qualquer que seja a situação ou a atividade, se os deveres forem realizados com os olhos amorosos fixos em Jesus, com a mente regozijando-se em tê-Lo descoberto e com o coração a gozar de suas riquezas, então o trabalho não será trabalho, por causa do refrigério constante.
Quem pode negar que o homem mais feliz da terra é aquele que possui uma visão cristalina acerca de Jesus e que põe mais devotamente em prática a fé? Tal pessoa vive às portas do céu. Ela mantém comunhão íntima com Aquele por meio de quem as suas transgressões são perdoadas; os seus pecados cobertos; sua pessoa aceita; e sua alma salva. Sabe em quem tem crido e discerne as glórias da pessoa de Cristo, o valor remidor de suas feridas, a eficácia expiadora das mãos e pés transpassados, a sombra abrigadora da cruz. Lê a linguagem redentora do Calvário. Contempla o seu nome escrito no coração do Deus-homem. Para tal pessoa, o alvorecer desponta suavemente, porquanto traz consigo a luz renovada da graça de Jesus; o dia avança jubilosamente, porquanto o avançar do dia significa progresso no conhecimento divino. Para tal pessoa, a noite é tranquilo repouso, porquanto descansa no travesseiro do amor expiatório. A nuvem mais escura é ornada com raios de alegria, enquanto medita sobre a salvação outorgada pelo Senhor, e todos os acontecimentos gotejam regozijo. Poderia eu saber de tudo isso e não implorar aos homens que façam de Cristo o seu Tudo?

Enquanto isso não for verdadeiramente feito, quão triste é o estado presente e a perspectiva futura! Sem Cristo, a religião é um firmamento sem sol; o culto público é um cofre sem jóias; a vida é uma passagem espantosa para um fim horrendo; o lar não é habitação da paz; a família não tem laços fortes do amor duradouro; o negócio não produz lucros proveitosos; a morte é a queda no abismo insondável; a eternidade prolonga ais intermináveis. Sem Cristo, a saúde não serve de cura para a enfermidade da alma, e a enfermidade é um prelúdio de uma dor sem mitigação. Sem Cristo, a prosperidade é uma maré adversa, e a adversidade é a prefiguração de uma miséria mais profunda. Não vale a pena ter nascido, se Cristo não nascer no íntimo. A vida não é ganho, exceto se for vivida para Cristo. À parte dEle, Deus é um adversário; as Escrituras ecoam condenação; Satanás espera por sua vítima e seu cárcere aguarda de prontidão. Poderia eu saber de tudo isso e não implorar aos homens que façam de Cristo o seu Tudo?

Henry Law – 27 de outubro de 1864. 
Henry Law (1797 - 1884), foi um dos mais proeminentes líderes evangélicos do século 19.
Fonte: LAW, Henry – Cristo em Gênesis – Editora Fiel, p.6-7.

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