quarta-feira, 29 de outubro de 2008

DEUS É FIEL


A fidelidade de Deus talvez seja o atributo que mais nos forneça conforto e segurança. Enquanto vivemos em um mundo em que a inconstância e deslealdade são características do homem pecador, crer em um Deus perfeito e que em tudo é fiel nos faz descansar em paz e ter mantida a nossa esperança.
Deus é fiel em todos os aspectos. Ele é fiel à Sua Palavra e a todos as Suas promessas. Tudo o que Deus se propôs a fazer Ele fará e tudo o que Ele prometeu Ele cumprirá. Essa é a confiança e a certeza que nEle temos. É confortante saber que Deus nos deixou a Sua Palavra e que ela jamais mudará.
A Bíblia diz de Deus: "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo” (2 Tm. 2:13). A fidelidade de Deus faz parte de Seu caráter e ela independe do que o homem faz. Ele é o Senhor da história e nela interfere e efetua tudo a que se propôs.
A base da nossa segurança é também a fidelidade de Deus a Seu Filho Jesus, pois "Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor" (1 Co. 1:9). Desde a criação e em toda a Bíblia podemos ver a promessa de Deus sobre Jesus. Primeiramente fomos admitidos na comunhão com Cristo, e o objetivo final é nossa presença com Ele na glória. E isto é garantido pela fidelidade de Deus, que nos confirmará no fim (1 Co. 1:8), pois os chamados serão justificados e glorificados. Os que Ele chamou e justificou estão seguros, pois Deus é fiel à Sua Palavra para com o Filho.
E é a fidelidade de Deus que faz com que nós possamos retornar à presença do Senhor quando dEle nos afastamos. As Escrituras dizem que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o Seu propósito. Portanto, é também a Sua fidelidade que nos ajuda nos nossos momentos de infidelidade para com Ele.
Mesmo a correção nos é garantia do comprometimento de Deus e a Bíblia afirma que “o Senhor corrige a quem ama” e logo depois “Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos” (Hb. 12.6a;8).
Quão firme e maravilhoso é o fundamento da nossa fé. Nossa segurança não está em nossa fidelidade a Deus, mas na fidelidade de Deus. Louvemos e agradeçamos ao Senhor por isso e que a Sua fidelidade possa gerar em nós a paz que excede todo o entendimento humano e a certeza que estaremos com Ele eternamente.

Rosane Itaborai Moreira

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

CONVITE



A IGREJA BATISTA MISSIONÁRIA CONVIDA PARA O CULTO ESPECIAL COM O GRUPO LOGOS


Dias 01 e 02 de Novembro (Sábado e Domingo) às 19:30h

Rua Pedro Carlos de Souza, 295 - Ilha de Santa Maria - Vitória - ES

Tel: (27) 33221835

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DISCÍPULO E CRISTÃO


Muitas vezes, usamos palavras que não correspondem ao seu sentido verdadeiro ou original. Muitas vezes, não vivemos uma vida digna a que nos propusemos a ser chamados. Esse texto de Ed René Kivitz é esclarecedor a respeito dos títulos que recebemos na carreira cristã: primeiro discípulo, o seguidor, e só depois cristão, o pequeno Cristo.

OS CRISTÃOS DISCÍPULOS E OS DISCÍPULOS CRISTÃOS -
Ed René Kivitz

A palavra discípulo ocorre 269 vezes no Novo Testamento. A palavra cristão ocorre apenas uma. Fica absolutamente claro que os seguidores de Jesus eram identificados como discípulos. Isto é, discípulo era o substantivo. A palavra cristão, que significa "pequeno Cristo" era um adjetivo do discípulo. Podemos deduzir que todo cristão é discípulo, mas nem todo discípulo é cristão. Para melhor compreender isso é necessário saber o que significa ser um discípulo.
Jesus cresceu na Galiléia, uma região caracterizada pela prática do judaísmo ortodoxo, que se dedicava a estudar, viver e ensinar a Torah. Por volta dos seis anos os meninos ingressavam na Bet Sefer - Casa do Livro, começavam a aprender a Torah, e aos quatorze já deveriam ter decorado todo o Velho Testamento. Somente os melhores entre os melhores continuavam a estudar a Torah após os quinze anos, enquanto os demais eram iniciados nos negócios da família ou eram encaminhados a outras atividades profissionais.
Os que eram conduzidos à Bet Midrash - Casa de Estudo, eram chamados talmidim e ficavam sob os cuidados de um rabino. Aquele era um vestibular rigoroso. Os rabinos avaliavam criteriosamente cada candidato em busca da resposta a uma pergunta nada simples: será que um dia esse menino será igual a mim? Um talmidim deixava para trás seu pai e sua mãe, os negócios da família, sua sinagoga e seus amigos para se entregar de corpo e alma a seguir seu rabbi. O objetivo final não era apenas aprender o que o rabino sabia ou dominar o que o rabino sabia fazer. O objetivo de um talmidim era se tornar igual ao seu rabbi.
Jesus também tinha seus talmidim - discípulos, seguidores. Foram chamados dentre os meninos reprovados no vestibular. Cuidavam dos negócios da família, como Pedro, André, Tiago e João, que eram pescadores, ou se dedicavam a outras atividades, como Mateus, que era cobrador de impostos.
Atos 11.26 diz que foi em Antioquia que os talmidim de Jesus foram, pela primeira vez, chamados cristãos. Foram necessários mais de dez anos para que os primeiros discípulos de Jesus fossem confundidos com ele e recebessem o nome dele como apelido. O objetivo estava sendo alcançado: os talmidim de Jesus estavam se tornando parecidos com ele.
Para que alguém se torne parecido com Cristo deve ser primeiro um seguidor de Jesus: antes de ser um cristão, você tem que ser um discípulo, pois se é verdade que nem todo discípulo é cristão, também é verdade que todo cristão é discípulo.
Pelo menos deveria ser assim. Mas hoje as coisas são diferentes. O substantivo virou adjetivo e vice-versa: há cristãos que não são discípulos, isto é, há muita gente que se diz cristã, mas não está disposta a seguir os passos de Jesus, gente que acredita ser possível se tornar semelhante a Jesus sem se deixar cobrir pela poeira dos seus pés. Isso quando existe consciência de que ser cristão é seguir a Jesus com o objetivo de, um dia, ser como Cristo, um pequeno Cristo, um cristão. Jesus Cristo não é apenas o caminho, é também o destino: o destino Cristo ao final do caminho Jesus.

Rosane Itaborai Moreira

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A IGREJA PÓS-MODERNA


A Pós-Modernidade trouxe para a igreja conseqüências danosas, com as quais temos tido que conviver, mas que devemos combater severamente para que a Palavra de Deus não seja diluída nem esquecida em meio a tantas novidades.
Primeiramente, hoje nos deparamos com uma pregação voltada para as necessidades imediatas do homem e para a satisfação de seus anseios. As doutrinas bíblicas foram substituídas pelo falso evangelho que visa atender o homem. Não é mais a Palavra centrada em Cristo, mas a utilização mística da Bíblia para que esta se adapte aos nossos desejos.
Também encontramos o relativismo completamente arraigado no meio cristão. Talvez pelo legalismo que imperou por muitos anos e ainda impera em algumas denominações, com a tentativa de se libertar de padrões morais rigorosos a cultura pós-moderna trouxe ao homem a possibilidade de fazer sua religião de acordo com a preferência pessoal. Tudo passou a ser relativo e a depender do ponto de vista do observador. Isso porque o ponto de vista deixou de ser unicamente a Bíblia. O que antes era convicção, hoje passou a ser mais uma opção. Encontramos inúmeras “igrejas” com seu marketing personalizado, cada uma proporcionando mais vantagens pessoais ao cliente desesperado.
Além disso, a religião está interiorizada e subjetiva, e o mais importante passaram a ser as experiências pessoais, como se existisse uma revelação diferente de Deus para cada indivíduo. Sentimos mais do que aprendemos, experimentamos mais do que discipulamos... E a Palavra pura e genuína vai sendo deixada de lado. É a subjetividade sendo mais relevante do que a Verdade, o desejo do homem sendo mais importante do que a vontade divina.
E o pior, é que o crente hoje ainda tornou-se muito tolerante, talvez porque não tenha convicção e nem conhecimento profundo daquilo em que acredita. E não me refiro a ser tolerante com os erros e fraquezas dos demais, mas em ser tolerante com as diferentes doutrinas anti-bíblicas que tem assolado os cultos nos templos e em todos os meios de comunicação. Dizemos que nunca se pregou tanto o Evangelho, mas talvez não tenhamos noção do quão enganoso e diabólico seja o falso evangelho que tem sido apresentado ao mundo, ensinando exatamente o que a Palavra de Deus jamais ensinou.
Precisamos nos posicionar. A ordem de Jesus “ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” deve ser considerada de maneira concreta. Enquanto estamos quietos, louvando a Deus em nossos templos confortáveis e modernos, pessoas têm morrido sem Cristo. Devemos nos lembrar que mais importante que ser membro de uma igreja é fazer a vontade de Deus, é ter como padrão Jesus, que nos reconciliou com o Pai e nos deu vida eterna.
Só temos uma alternativa, que aqui repito: conhecer, aprender e praticar a Palavra de Deus. Ela é viva e eficaz, fala aos nossos corações, transforma vidas, é luz para nossos caminhos, nos capacita para vivermos o Reino de Deus, aponta nossos pecados... Enfim, ela é a única solução para a vida do homem, tanto hoje como eternamente!

Rosane Itaborai Moreira