sábado, 26 de julho de 2008

E A SUA SAÚDE, COMO VAI?


Temos nos preocupado muito com a nossa qualidade de vida, com o envelhecimento e a saúde de nosso corpo. Tudo isso é muito bom, mas melhor é nos preocupar também, e principalmente, com a nossa saúde espiritual.
Podemos aprender bastante quando nos encontramos diante de uma doença, reavaliando nossos valores e modo de viver. Nesse momento, há a possibilidade de melhorar nosso padrão de vida físico e espiritual. A doença do corpo tem, portanto, a chance de ser um instrumento de Deus para nos tornar uma pessoa melhor, mais quebrantada e íntima do Senhor.
Já a doença espiritual, o pecado, é algo que precisamos abolir de nossas vidas utilizando todos os remédios disponíveis: vigilância, oração, confissão, meditação na Palavra... Isso porque, muitas vezes, as causas são inespecíficas, difíceis de detectar e pode demorar muito tempo até surgirem os primeiros sintomas ou até o pecado ser nomeado como tal. É verdade também que podemos não aceitar a doença ou não querer o tratamento. Assim, até percebermos o que está errado em nossa vida pode ter se passado muito tempo e o conserto fatalmente será demorado e doloroso.
Enquanto a doença do corpo pode nos trazer benefícios espirituais, é certo que as consequências do pecado são sempre muito danosas e extensas, afetando nossa vida espiritual, emocional e nossa saúde física. Quantas pessoas já não adoeceram seu corpo por ter que lidar diariamente com suas iniquidades e nunca enfrentar o problema? Quantos pecados, como vícios, mentira, ódio, inveja, indiferença, falta de perdão, etc, já não destruíram vidas? Quantos crentes já não se afastaram de Deus em decorrência de suas transgressões?
Por que, diante disso, não fazemos igual a quando temos uma dor: corremos para o médico, pedimos o tratamento e o seguimos à risca? Assim como o corpo luta para manter a saúde íntegra durante toda a vida, devemos estar atentos ao pecado, pois nossa natureza é pecaminosa e tendemos ao erro.
Por isso, da próxima vez que pensar em consultar um médico para cuidar de seu corpo, faça isso; mas também pare um pouco e pergunte: E a minha saúde espiritual, como vai?

Rosane Itaborai Moreira

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A PARTÍCULA DE DEUS


Recentemente, uma revista semanal teve como artigo de capa o nascimento do universo com os mais recentes estudos da Física sobre o assunto.
Os estudos levam os cientistas à teoria de que o universo se formou pela expansão de um único ponto, sem o qual nada existiria e por meio do qual todas as coisas passaram a ter massa, ou seja, passaram a existir materialmente. Os cientistas estão à procura desse ponto inicial que eles denominam “bóson de Higgs”, mas apelidam “partícula de Deus”. É a única peça que falta para montar o quebra-cabeça que explicaria a "materialidade" do nosso universo.
Isso, mais uma vez, vem confirmar o que os estudiosos da Bíblia acreditam: que a criação do mundo se deu a partir e por meio de Deus. Se tudo foi criado a partir de um ponto e ordenado de forma harmônica, chega a ser irracional imaginarmos que por trás dessa ordenação do universo não teria uma mente inteligente e com propósitos claros. É atribuir muita sorte ao acaso.
Ainda segundo esta teoria citada acima, esse ponto do tamanho de um próton, numa fração de segundos, cresceu drasticamente, dando início à matéria. Não houve uma explosão e sim uma súbita expansão que deu origem a tudo. Depois, o universo atômico foi formado, nasceram as estrelas, o sistema solar e, por fim, a vida.
Estudando a criação do mundo em Gênesis cap. 1 podemos identificar semelhança com os estudos da ciência não só no que foi criado como também na seqüência da criação: a luz e as trevas, o firmamento, a terra e o homem.
No artigo, até mesmo algumas teorias sobre o fim do universo nos remetem à Bíblia, com as citações sobre o que ocorreria no final dos tempos, como exemplo a ressurreição dos mortos.
Interessante também é ler uma entrevista com um astrofísico que diz que a ciência ainda não explica algumas questões, como essa expansão do universo e o que a causou, e também não tem certeza se há forças desconhecidas que regem o universo. É atrás dessas e outras questões que eles estão.
É verdade que a ciência sempre buscou estudar o nascimento do universo e refutar a Bíblia. Ela tem interesse nesse assunto. Mas, sabemos que Deus e todos os seus desígnios não são explicados pela lógica e, menos ainda, pela ciência. Para conhecer a Deus é necessário ter fé, acreditar em sua existência. Mas sabemos também que os cristãos evangélicos sempre foram criticados por usarem apenas a fé para explicar a sua crença. Quando vemos os cientistas tentando descobrir os mistérios que, pela Palavra, nos foram revelados, a única coisa a fazer é orar para que, ao descobrirem a existência dessa partícula inicial, possam descobrir também o Deus verdadeiro em suas vidas.

Rosane Itaborai Moreira

quarta-feira, 2 de julho de 2008

SEGUIR A CRISTO


Caminhando junto ao mar da Galiléia, viu os irmãos Simão e André, que lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então, eles deixaram imediatamente as redes e o seguiram” (Mc. 1.16-18).
Esse texto bíblico mostra o que representa para o homem aceitar o Evangelho de Jesus. Assim como os discípulos, que mudaram de direção e de alvo, o verdadeiro Evangelho exige que o cristão tome novas posturas e deixe verdadeiramente as redes que o aprisionam e passe a seguir apenas ao seu Senhor.
Seguir a Cristo é muito mais do que levantar a mão no culto ou ser recebido como membro em uma igreja. Seguir a Cristo é ser recebido no Reino dos Céus ao tomar uma decisão radical de vida e se entregar a um novo projeto, sabendo que a partir de então sua vida não mais pertence a você e sim a Ele.
Seguir a Cristo não é ter a certeza de que tudo irá bem. Seguir a Cristo é ter a certeza de que em todas as coisas e em todos os lugares o Senhor irá com você. E, por pior que seja situação, ter convicção que sua escolha é a melhor, pois é caminhar com Ele e nEle confiar.
Seguir a Cristo não é ter garantia de que a sua família, os seus negócios e os seus amigos ficarão intactos. Seguir a Cristo requer tamanha decisão que se pode ter que abrir mão daquilo que já estava supostamente conquistado.
Seguir a Cristo não é uma atitude emocional, sujeita a variantes e variações como as ondas do mar. Seguir a Cristo exige perseverança, coragem de suportar as pressões que o mundo impõe com a clareza mental que somente o verdadeiro Evangelho proporciona.
Seguir a Cristo não é ser escravo de mandamentos e de ordens celestiais. Seguir a Cristo é ser tão liberto e tão livre que se é capaz de decidir pela obediência, por seguir o caminho do Senhor que libertou de todo jugo.
Seguir a Cristo não é ser radical quanto às suas próprias opiniões. Mas, necessariamente, seguir a Cristo é ter a Palavra de Deus como o único ponto de vista, como referência, como base para toda a sua vida e toda a sua caminhada. É entender que você é o discípulo e que Ele é o Mestre.
Nessa jornada, após largar as redes, importa buscar ter a mente de Cristo e não abrir mão de se viver centrado e estruturado no ensino do Senhor.

Rosane Itaborai Moreira

DÍZIMOS E OFERTAS


As Escrituras Sagradas são permeadas de situações mostrando que Deus não olha o exterior do homem, mas se agrada do coração sincero, grato e disposto a obedecer. No que se refere aos dízimos e ofertas, o Senhor sempre os requereu aos filhos de Israel; mas, mesmo no período da Lei, no Antigo Testamento, quando sacrifícios e holocaustos eram freqüentes, Ele se alegrava com as ofertas voluntárias. Isto é observado em diversos momentos. Ainda na construção do tabernáculo, Deus fala através de Moisés: “Tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor; cada um, de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor: ouro, prata, bronze...” (Ex 35.5). E o povo atendeu e “o que tinham era suficiente para toda obra que se devia fazer e ainda sobejava” (Ex 36.7). Em I Crônicas, o Rei Davi, ao fazer os preparativos para a construção do templo, diz ao povo: “Quem, pois, está disposto, hoje, a trazer ofertas liberalmente ao Senhor?” (29.5). O povo se dispôs e “se alegrou com tudo o que fez voluntariamente porque, de coração íntegro, deram eles liberalmente ao Senhor” (29.9). E Davi orou: “Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas; eu também, na sinceridade de meu coração, dei voluntariamente, todas estas coisas; acabo de ver com alegria que o teu povo, que se acha aqui, te faz ofertas voluntariamente” (29.17).
No Novo Testamento, Deus revela Sua graça e Seu amor através de Jesus. Graça remete a reconhecimento e amor, a comprometimento. Embora liberto e tendo liberdade em Cristo, o povo de Deus ainda mais é convidado a ofertar voluntariamente. Em II Co 9.6,7, Paulo diz: “E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará. Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria”. O Senhor continua o mesmo: Seu coração é comovido não pela quantidade de ofertas ou pela necessidade pessoal, mas porque sonda e conhece a disposição de cada um em ofertar e investir no Seu Reino voluntariamente. O cristão não é chamado a barganhar com Deus, a dar pensando em quanto Ele multiplicará sua vida financeira. O cristão é chamado a se relacionar intimamente com seu Pai, a fazer o melhor para Ele, a serví-Lo com amor e singeleza de coração. O Senhor não cobra além da possibilidade de cada um. Jesus honrou a viúva pobre ao dizer a Seus discípulos: “Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofiláceo mais do que fizeram todos os ofertantes. Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza, deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento” (Mc 12.43,44). Mas, mesmo sem exigir sacrifícios, Ele é fiel e nos abençoa com muito mais do que pensamos e pedimos, conforme o Seu poder que opera em nós.
Apesar de Deus não habitar, necessariamente, em templos feitos por homens, a igreja local é o ajuntamento do Seu povo, local abençoador de inúmeras vidas, onde se prega e se ensina a viver a Sua Palavra. Assim, dizimar e ofertar na "casa do Senhor" é investimento seguro, pois é investir no Reino de Deus.

Rosane Itaborai Moreira