sábado, 26 de novembro de 2011

terça-feira, 15 de novembro de 2011

O VERDADEIRO RESGATE

No último domingo, 13 de novembro de 2011, o Brasil pode assistir a cobertura completa da retomada das favelas da Rocinha, do Vidigal e Chácara do Céu pelas forças de paz. A ocupação foi um sucesso e, no dia seguinte, o clima já era de tranquilidade. Depois de 40 anos subjugados pelo tráfico de drogas, os moradores do local podem, enfim, ter esperança de uma vida digna e de paz.
Se esse exemplo pontual de resgate da liberdade nos emociona e nos leva a confiar em dias melhores, precisamos entender o valor infinitamente maior do resgate da vida eterna por Jesus, ao retirar o homem do poder do pecado, da morte e da condenação, reconciliando-o com o Pai.
A Palavra de Deus relata que o pecado entrou na humanidade, sujeitando-a à morte eterna e condenação e separando-a de Deus.“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Rm. 5.12); “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23).
Nessa condição, até a própria Lei, dada por Deus como orientação humana, tornou-se objeto de reprovação. “E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.” (Rm. 7.10,11)
Como éramos escravos do pecado, da morte e da condenação, nosso acesso a Deus era limitado e nosso relacionamento com o Pai estava comprometido. Nossa esperança havia sido anunciada pelos profetas a aguardávamos ansiosamente a vinda daquele que nos resgataria a vida e a liberdade.
Somente uma atitude divina e gratuita seria capaz de liquidar essa dívida, pois isso seria impossível ao homem. E foi essa a missão de Cristo, morrer e pagar a nossa condenação, promovendo a justiça de Deus e conduzindo-nos novamente à vida e à presença do Pai. "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" (Rm. 5.17).
O verdadeiro resgate da vida humana foi o que Jesus nos proporcionou na cruz do Calvário. A nossa libertação em Cristo é a conquista da liberdade plena, da dignidade e da vida eterna. É a esperança em dias melhores e a certeza da paz total com Deus, que somente o sangue do Cordeiro pode promover. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.” (Rm. 5.1,2)

Rosane Itaborai Moreira

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

GENTE FELIZ


Todo ser humano quer ser feliz, pois todos sabemos que não somos o que deveríamos ser e que não vivemos no ambiente onde deveríamos viver. Somos marcados pela maldade e vivemos em um ambiente de sofrimento. Somos infelizes.
Sabemos disso por causa do testemunho que Deus dá de sua existência. Ele nos dá condições de vida e enche o nosso coração com a noção de significado e completude, permitindo que tenhamos momentos em que essas realidades estejam presentes em nossa experiência de vida (At 14.17).
O testemunho de sua existência, além de chamar-nos a atenção para a probabilidade da transcendência, nos faz perceber o quão distantes estamos da abundância que, por vezes, de modo aparentemente aleatório experimentamos.
Deus nos empresta a sua bondade para que a maldade não seja o único conteúdo a dar o tom de nossa existência (Tg 1.17) -- o que nos dá uma noção da possibilidade da vida abundante, porque nos lega ordem moral. Jesus veio para que tivéssemos vida abundante (Jo 10.10). Ter vida abundante é ser salvo. Vida abundante é vida plena de bondade e capaz de não sofrer a realidade de sofrimento que nos cerca, é vida feliz.
Ser salvo é ser feliz. Felicidade, como um conjunto de circunstâncias prévias para que alguém seja feliz, não existe na Escritura. O que existe é gente feliz. Ser feliz é pessoal. Gente feliz, entretanto, afeta o ambiente para que este seja ambiente de felicidade (Mt 5.1-16).
Felicidade, portanto, não é algo que se encontra, mas que se produz no ambiente para o bem de todos. Ainda que o ambiente não seja suficiente para fazer alguém feliz, é papel de todo o que é feliz reproduzir no ambiente as condições que demonstrem a possibilidade de cada ser humano ser feliz (Mt 5.16).
Toda a Escritura revela Cristo como o portador da vida abundante. A escritura que o revela descreve o que é gente feliz. A chave para viver essa vida é sempre o Cristo. Porque todo aquele que invocá-lo será salvo (Jl 2.32). Ser salvo é ser feliz e produzir felicidade!

Ariovaldo Ramos
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