No último
domingo, 13 de novembro de 2011, o Brasil pode assistir a cobertura completa da
retomada das favelas da Rocinha, do Vidigal e Chácara do Céu pelas forças de
paz. A ocupação foi um sucesso e, no dia seguinte, o clima já era de
tranquilidade. Depois de 40 anos subjugados pelo tráfico de drogas, os
moradores do local podem, enfim, ter esperança de uma vida digna e de paz.
Se esse
exemplo pontual de resgate da liberdade nos emociona e nos leva a confiar em
dias melhores, precisamos entender o valor infinitamente maior do resgate da
vida eterna por Jesus, ao retirar o homem do poder do pecado, da morte e da
condenação, reconciliando-o com o Pai.
A Palavra
de Deus relata que o pecado entrou na humanidade, sujeitando-a à morte eterna e
condenação e separando-a de Deus.“Portanto, como por um homem entrou o pecado
no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens
por isso que todos pecaram” (Rm. 5.12); “todos pecaram e destituídos estão da
glória de Deus” (Rm 3:23).
Nessa
condição, até a própria Lei, dada por Deus como orientação humana, tornou-se
objeto de reprovação. “E o mandamento que era para vida, achei eu que me era
para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por
ele me matou.” (Rm. 7.10,11)
Como
éramos escravos do pecado, da morte e da condenação, nosso acesso a Deus era
limitado e nosso relacionamento com o Pai estava comprometido. Nossa esperança
havia sido anunciada pelos profetas a aguardávamos ansiosamente a vinda daquele
que nos resgataria a vida e a liberdade.
Somente
uma atitude divina e gratuita seria capaz de liquidar essa dívida, pois isso
seria impossível ao homem. E foi essa a missão de Cristo, morrer e pagar a
nossa condenação, promovendo a justiça de Deus e conduzindo-nos novamente à
vida e à presença do Pai. "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou
por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça,
reinarão em vida por um só, Jesus Cristo" (Rm. 5.17).
O
verdadeiro resgate da vida humana foi o que Jesus nos proporcionou na cruz do
Calvário. A nossa
libertação em Cristo é a conquista da liberdade plena, da dignidade e da vida
eterna. É a esperança em dias melhores e a certeza da paz total com Deus, que
somente o sangue do Cordeiro pode promover. “Tendo sido, pois, justificados
pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também
temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na
esperança da glória de Deus.” (Rm. 5.1,2)
Rosane Itaborai Moreira
Nenhum comentário:
Postar um comentário