quarta-feira, 15 de julho de 2009

HEDONISMO CRISTÃO


O ministério do Pr. John Piper tem como fundamento, grosso modo, o hedonismo cristão. Isso pode soar absurdo para você, mas a idéia é a seguinte: Um hedonista é alguém cuja vida é direcionada única e exclusivamente para obter prazer e alegria, seja qual for a forma. Já a idéia do Pr. Piper, em suas próprias palavras, é a seguinte:
“Meu curto sumário do Hedonismo Cristão é: Deus é mais glorificado em nós quando estamos mais satisfeitos Nele.
Todos nós fazemos um deus daquilo que nos dá mais prazer. Hedonistas Cristãos querem fazer Deus seu Deus ao buscar o maior prazer – o prazer em Deus.
Por Hedonista Cristão, não queremos dizer que a alegria é nosso maior bem. Queremos dizer que buscar pelo bem maior irá sempre resultar em nossa maior alegria no final. Deveríamos buscar essa alegria, e buscar com todas as nossas forças. O desejo de ser feliz é um bom motivo para cada boa ação, e se você não abandonar a busca pela sua própria felicidade, você não poderá amar ao seu próximo ou agradar a Deus.”


www.eduardomano.net

quarta-feira, 8 de julho de 2009

CRESCENDO NOS BRAÇOS DO PAI


Percebemos nas Escrituras que Deus se relaciona com cada filho de forma pessoal, ajudando a crescer espiritualmente e adquirir maturidade e intimidade com o Senhor.
Esse caminho para a maturidade é feito de experiências diversas e aprendizado constante. Cada etapa tem suas maravilhosas descobertas.
O desenvolvimento espiritual de um cristão pode ser comparado ao nosso crescimento físico.
Na infância, quando o Pai se revela e nos convertemos ao Senhor, ficamos extasiados com o seu poder e graça. Cada descoberta é vivida com entusiasmo, cada benção nos enche de alegria e incentiva a buscar mais a Deus.
Nesse período, precisamos ser alimentados com leite espiritual, pois somos crianças. Como aquelas que estão sendo alfabetizadas e, ao aprenderem uma nova letra, descobrem-na em todos os lugares, parecendo que elas nunca estiveram ali. Estamos abertos e sedentos pelo aprendizado e proclamamos, audaciosamente, as maravilhas que temos experimentado de Deus.
Na juventude da vida espiritual, ficamos mais equilibrados e, se nos alimentarmos da Palavra, vamos crescendo em conhecimento e intimidade com o Pai. Buscamos entender avidamente as Escrituras e os propósitos de Deus, descobrir e desenvolver nossos talentos e obter o Fruto do Espírito. Às vezes, ficamos desanimados e fracos, mas Deus sempre nos fortalece pela Sua Palavra, que passa a ser a nossa base. Então, prosseguimos em conhecer e apregoar o Senhor.
Assim como na infância, o Pai continua tratando, corrigindo, direcionando e cuidando de nós.
Essa atenção de Deus permanece sempre na nossa vida; também na maturidade cristã. O nosso alimento passa a ser sólido, e buscamos o Senhor com discernimento e sabedoria. Agora, Deus fala conosco de uma maneira pessoal e íntima. Ainda que passemos por momentos difíceis e incertezas, isso não abala nossa fé, esperança e confiança em Deus. Nossa estrutura está firmada na Rocha.
É verdade que Deus, assim como nossos pais, deseja nosso crescimento sadio e nos confia responsabilidades sempre. Também requer o desenvolvimento dos nossos talentos a serviço do Reino e exige de nós persistência. Não aceita que olhemos para trás ou retrocedamos.
Mas é maravilhoso saber que, nessa caminhada, o cuidado e amor divinos estão sempre presentes em nossas vidas. Ele nos orienta, alerta, guia, corrige, guarda e livra. Deus está sempre pronto para nos dar as mãos quando tropeçamos ou caímos. Seja na alegria, sofrimento, dor, tentação, adversidade, Ele jamais nos abandona.
A jornada espiritual torna-se mais leve quando nos rendemos a Ele e sentimos a Sua doce e constante presença. Essa graça garante que cheguemos à maturidade espiritual sem que nada nos separe do amor do Pai ou nos faça desistir, ainda que Ele tenha que carregar-nos no colo ou nos esconder debaixo de Suas asas.

Rosane Itaborai Moreira

sexta-feira, 3 de julho de 2009

JESUS E O VÉU


O Tabernáculo era “sombra dos bens futuros”, a representação do que estava sendo preparado através do Messias - a salvação do homem. Simbolizava a pessoa e a maravilhosa obra de Jesus Cristo.
O véu fazia parte do Tabernáculo e era a cortina que fazia separação entre o Santo dos Santos e o Santo Lugar, onde Deus se fazia presente e manifestava a Sua glória. Apenas o sumo sacerdote, uma vez ao ano e totalmente purificado, tinha acesso ao Santo Lugar, pois, assim como o véu, o pecado havia ocultado Deus do homem.
Muito espesso e de tecido especial, o véu era impossível de ser rasgado por homens. Mas, no momento da morte de Jesus, o véu se rompeu poderosamente de alto a baixo, dividindo-se em dois.
A carne humana de Jesus, contendo os pecados da humanidade, também estava sendo moída e despedaçada. Ele fora ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades (cf. Is. 53.5).
Nesta hora, Deus não poderia estar junto do Seu Filho Amado, pois Ele é Santo. O Pai o havia deixado por um momento e permitiu que sua carne fosse rasgada em favor da humanidade. No seu sofrimento, “Jesus exclamou com grande voz, dizendo: ...Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.” (Mc. vv. 34,36,37).
No momento da morte, Cristo se sacrificou e nos libertou da condenação e do pecado. Permitiu-nos livre acesso ao Pai. Maravilhosamente, o véu se rasgou e todo homem poderia ver a glória de Deus.
Agora, podemos nos achegar a Deus com fé e confiança. Podemos ter a “ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb. 10.19,20).
A “sombra dos bens futuros” são apenas símbolos daquilo que hoje conhecemos. O véu que separava foi destruído. O pecado foi vencido pelo Senhor.
Em Cristo, nossa comunhão com o Pai foi restaurada. Ele nos resgatou e nos salvou. Ofereceu sua vida em nosso favor. No seu sacrifício, “... o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is. 53.5b).

Rosane Itaborai Moreira