sexta-feira, 3 de julho de 2009

JESUS E O VÉU


O Tabernáculo era “sombra dos bens futuros”, a representação do que estava sendo preparado através do Messias - a salvação do homem. Simbolizava a pessoa e a maravilhosa obra de Jesus Cristo.
O véu fazia parte do Tabernáculo e era a cortina que fazia separação entre o Santo dos Santos e o Santo Lugar, onde Deus se fazia presente e manifestava a Sua glória. Apenas o sumo sacerdote, uma vez ao ano e totalmente purificado, tinha acesso ao Santo Lugar, pois, assim como o véu, o pecado havia ocultado Deus do homem.
Muito espesso e de tecido especial, o véu era impossível de ser rasgado por homens. Mas, no momento da morte de Jesus, o véu se rompeu poderosamente de alto a baixo, dividindo-se em dois.
A carne humana de Jesus, contendo os pecados da humanidade, também estava sendo moída e despedaçada. Ele fora ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades (cf. Is. 53.5).
Nesta hora, Deus não poderia estar junto do Seu Filho Amado, pois Ele é Santo. O Pai o havia deixado por um momento e permitiu que sua carne fosse rasgada em favor da humanidade. No seu sofrimento, “Jesus exclamou com grande voz, dizendo: ...Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo.” (Mc. vv. 34,36,37).
No momento da morte, Cristo se sacrificou e nos libertou da condenação e do pecado. Permitiu-nos livre acesso ao Pai. Maravilhosamente, o véu se rasgou e todo homem poderia ver a glória de Deus.
Agora, podemos nos achegar a Deus com fé e confiança. Podemos ter a “ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb. 10.19,20).
A “sombra dos bens futuros” são apenas símbolos daquilo que hoje conhecemos. O véu que separava foi destruído. O pecado foi vencido pelo Senhor.
Em Cristo, nossa comunhão com o Pai foi restaurada. Ele nos resgatou e nos salvou. Ofereceu sua vida em nosso favor. No seu sacrifício, “... o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is. 53.5b).

Rosane Itaborai Moreira

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