terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O CRISTÃO E O MOVIMENTO HOMOSSEXUAL


"Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus..." (Mt. 10.32,33)



Estamos vivendo tempos difíceis...
O mundo pós-moderno impôs ao homem conceitos e valores que dificultam até mesmo o entendimento claro da vontade de Deus para a sua vida.
Um exemplo é o da sexualidade. Até pouco tempo, um homossexual era considerado pecador pela igreja, marginal pela sociedade e pervertido pela psicologia. Esses conceitos foram modificados aos poucos, introduzidos através dos meios de comunicação no pensamento contemporâneo do povo até ser incorporado como padrão social normal, aceitável pela maioria e elogiado por outros.
O movimento homossexual tem agido em todas as esferas, desde a mídia, política, escolas, empresas, e agora, intervindo em questões de fé, no Cristianismo.
Totalmente alheio aos ensinamentos bíblicos, pressupõe que o amor de Deus encobriria tal desvio de conduta, aceitando o indivíduo independente do arrependimento.
Ignora textos como Rm. 1.26,27, onde Paulo censura os romanos: “Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.”
Também outros, como 1Co. 6.10, onde a homossexualidade é nivelada a outros pecados, como o adultério, roubo e idolatria: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”.
Não podemos esquecer a História e de como a homossexualidade foi considerada tabu durante anos, tratada de maneira dura pela igreja, família e sociedade, que preferiam não confrontar, levando muitos a perderem a fé em sua própria situação e, automaticamente, no Evangelho que liberta. Viviam marginalizados. E, agora, está sendo vista como natural e até irreversível – caso sem solução – para o homem, mesmo que ele não deseje essa condição.
A Igreja se depara com essa situação porque não foi sensata ao longo dos anos. Manteve a posição de tratar o homossexual de forma geral, não considerou cada caso individualmente com sua história de vida. Todos eram ou endemoniados, ou doentes, ou depravados que escolheram este caminho. Assim, não considerou os dilemas da alma, deixando o espaço aberto para que esse movimento tomasse forma.
Aí entendemos a advertência da Bíblia quando diz que os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz. O assunto que a igreja abominou, destratou e ignorou durante anos, hoje se encontra entre ela e a sociedade como ponto crítico de tensão. E a luta travada acaba prejudicando aos muitos jovens que estão desorientados em sua sexualidade, desejosos de socorro e da Palavra de Deus, único e imutável preceito para o cristão.
Esses jovens precisam de uma direção, de ajuda para não entrar ou para romper a prática do pecado, mas o movimento homossexual vem ganhando força e ainda tenta impedir qualquer método para tratamento, mesmo para aqueles que se sentem incomodados e infelizes com sua situação.
Como Igreja de Cristo, precisamos nos posicionar à luz da verdade. Um erro não pode conduzir a outro nem justificá-lo. Não podemos nos deixar seduzir pela aparente justiça que o movimento almeja e nem nos deixarmos contaminar pelo relativismo e individualismo dominantes na pós-modernidade.
Quando entregamos nossa vida a Cristo, nos comprometemos com Ele em todas as situações às quais o Evangelho nos conduzir, sejam perseguições, solidão, inimizades, perdas ou prisões.
Por isso, não devemos temer. Precisamos declarar e anunciar, mais ainda, que só há um meio de o homem alcançar as tão desejadas liberdade e paz interior: através do amor de Deus que se manifestou em Jesus Cristo.
E que qualquer outra tentativa para alcançá-las é enganadora, diabólica, frustrante e acaba levando o indivíduo a cadeias profundas e torturas na alma.

Rosane Itaborai Moreira

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