terça-feira, 13 de julho de 2010

CONSELHO SÁBIO


“Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia” – este ditado popular reflete o quanto o ser humano, apesar de sempre ter vivido em agrupamentos, é um ser individualista, desconfiado e, hoje, totalmente adaptado ao sistema capitalista. Nada bom é de graça.
Por outro lado, o homem é um ser incompleto, inseguro e angustiado no seu íntimo, e o bom conselho torna-se uma necessidade em certos momentos da vida. De conselhos simples a conselhos que envolvem grandes decisões, o ser humano precisa ver no outro as suas ideias refletidas, aprovadas, elaboradas ou até rejeitadas.
O outro é o canal para o homem falar a si mesmo, se ouvir, se conhecer e decidir as suas questões. Alarga horizontes e muda a disposição mental. Este outro pode ser um amigo, um irmão em Cristo, um pastor...
Felizmente, ainda existem aqueles que escutam e aconselham sem negociar financeiramente seu tempo. Que se colocam ao dispor do outro e, além do conselho, proporciona-lhe o resgate da auto-estima e esperança em dias melhores. Conselho sincero, coerente, com base confiável sempre vale a pena. Favorece o equilíbrio e a restauração do indivíduo.
Em toda a Bíblia encontramos referências valorizando o conselho sábio. Seja em versículos que falam diretamente sobre o assunto ou em relatos em que percebemos o valor do bom aconselhamento. A Bíblia, além de conter inúmeros exemplos de conselheiros, como Moisés, nos fala em Pv. 11.14: “...na multidão de conselhos há sabedoria”. Ou, como diz outro dito popular: “Duas cabeças pensam melhor do que uma".

Rosane Itaborai Moreira

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